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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Recomendado: Spinnerette

Mais uma recomendação de Webcomic de minha parte, e um que eu tenho que acompanhar mais (parei de ler na sexta edição, e não lembrei mais): Spinnerette, um dos melhores quadrinhos de super-heróis feitos para a Web, e que consegue obter aquele raro equilíbrio entre humor e drama, sem que uma coisa estrague a outra.

Começando como uma simples paródia do Homem-Aranha, Spinnerette é centrado na estudante de biologia Heather Brown, uma típica nerd socialmente retraida, que após um acidente de laboratório ganha poderes de aranha... incluindo quatro braços extras e a capacidade de soltar teias da... bunda (ou "da base das costas"). Como qualquer bom nerd com super-poderes, ela decide usar os novos dons para combater o crime, inicialmente sem muito sucesso - e ainda por cima com um processo contra ela por usar uma roupa parecida demais com a da Aracne/Mulher Aranha II, da Marvel!


Isso tudo enquanto tenta ocultar seus poderes (e braços extras) da população em geral, do seu professor orientador, e do governo. E como ela faz para esconder quatro braços a mais? Ora, com um traje de gorda, origem de uma parcela considerável do humor de Spinnerette. Outra grande parte do humor vem da imprudência e inexperiência da heroína, junto com a relação conturbada com a companheira de quarto e guardadora de segredos, a estudante de moda Sahira (responsável também pelo uniforme e a roupa de gorda).

 Tem pouco que dê para dizer de Spinnerette que não vá envolver spoilers consideráveis - o que pode ser dito tranquilamente é que o quadrinho envolve um elenco exótico e excêntrico, com heróis como o Tigre (que não é o Tigre Negro, só o Tigre, e que não usa anabolizantes!), Mecha Maid (parte máquina e parte empregada! Ou assim ela quer que pareça...), Green Gable (título passado entre as mulheres da sua família, pela primeira vez assumido por um homem! que não mudou a roupa!) e o meu preferido, o Lobisomem de Londres... Ontario.

A arte é fenomenal, com traço de Walter Gustavo Gomez (e duas edições de Fernando Furukawa), enquanto o roteiro não deve em nada - pudera, o quadrinho é do já veterano dos webcomics Sean Lindsay, vulgo Krazy Krow, que não perde nenhuma chance de referenciar outras HQs, webcomics, filmes e até coisas de RPGs (uma das primeiras vilãs era uma drider. De Dungeons&Dragons). Spinnerette no mínimo vale uma olhada, só para ver se agrada. Como dá para ver pela imagem ao lado, uma das edições só está disponível em forma impressa, e o livro já está esgotado... Também vale checar os outros quadrinhos de Sean Lindsay, todos em http://www.krakowstudios.com/. A arte é mais primitiva (até porque eram desenhados por ele mesmo), e o humor é mais bizarro, mas valem uma bisbilhotada.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pinceladas Zen

Como todos devem saber, eu adoro quadrinhos de internet, e embora esse não seja exatamente um webcomic, um dos mais "marcantes" que já vi é definitivamente o novato Zen Pencils, do australiano Gavin Aung Than. Com uma maestria singular, Gavin converte citações excelentes em belíssimas ilustrações e tiras, como as que eu postei aos lados, do astrônomo Carl Sagan e do astrofísico Neil DeGrasse Tyson. Mas não fiquem apenas com essas tirinhas que eu postei, façam se esse favor e verifiquem o material.

É simplesmente belíssimo. Gavin atualiza o site todas as terças e quintas, e as fontes de inspiração vão de cientistas e filósofos a artistas e escritores. Algumas menções eu não concordo, mas o site é dele, o gosto é dele, e em geral ele é brilhante.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Axe Cop vai ganhar animação

Bem, para quem acha que webcomics não dão em nada, eis uma prova do contrário: Axe Cop deve ganhar uma série em animação no novo bloco de animação da Fox, Domination. A série baseada na HQ de Malachai e Ethan Nicolle deve estrear no ano que vem com uma série de seis episódios de 15 minutos, um piloto para uma série maior.

Axe Cop é um dos melhores exemplos de como a web deu chance para ideias novas e muitas vezes completamente insanas: o quadrinho surgiu de uma parceria do desenhista Ethan Nicolle com o seu irmão de cinco anos, Malachai, em 2009, e rapidamente fez sucesso devido a lógica infantil e ideias "legais demais para serem ignoradas".  A ideia deu tão certo que foi lançada em forma impressa pela Dark Horse desde 2010. Desde então, o policial do machado recebeu múltiplos prêmios - incluindo ter sido nomeado uma das 10 melhores graphic novels para adolescentes no 2012 Young Adult Library Services Association Awards. Definitivamente vale uma olhada com a mente aberta e preparo para o ridículo.

O que me resta saber é se o outro webcomic totalmente insano e com o qual Axe Cop já fez um crossover terá também uma série animada: Doutor McNinja, a única coisa capaz de superar Axe Cop em "não fazer sentido". Quem sabe com o sucesso de Axe Cop o maluco doutor também ganhe uma série dele. Ou ao menos um Cameo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

AXE planeja HQ - e parece horrível

Pois então: todo mundo conhece a estratégia por traz dos comerciais do desodorante AXE, certo? Sempre passando a ideia de que qualquer mané, usando AXE, vai instantaneamente virar um imã de mulheres - nada melhor exemplificado do que pelo bizarro e mal aproveitado desenho "Citiy Hunters".

Bem, conforme estarreceu Chris Sims, do Site Comics Alliance, parece que agora eles voltaram os olhos para o público nerd, com a mais nova campanha definitivamente insana - AXE Anarchy, uma Graphic Novel escrita com base em sugestões dos consumidores, e a ambiciosa ideia de ser a primeira HQ escrita em "tempo real" (seja lá o que isso significa em termos de quadrinhos).

Sério, o que raios é um quadrinho em tempo real? É algo que vai sendo desenhado na sua frente conforme você lê? Algo que vai sendo atualizado aos poucos? Por que sério, todo quadrinho, por ser uma mídia que depende de ilustração, texto, e a combinação dos dois, depende automaticamente de edição. Tenho certeza de que em algum lugar alguém fez uma HQ fora do tempo, que chegava "em andamento" ao leitor, mas isso já é loucura... (nota: isso pode ter sido um sonho).


E como não poderia deixar de ser em qualquer coisa da publicidade do AXE, temos uma "boa" dose de sexismo partindo já da proposta: a "trama" trata de um trio de policiais gostosonas que "não seguem as regras" - e em tramas inspiradas pelos leitores! Eu já posso ver onde isso vai parar... Ah, e visualmente: LENS FLARE, LENS FLARE PARA TODOS OS LADOS, junto com todos os filtros que uma fonte do Blambot pode usar! Ah, e é claro: PEITOS.


Ou já começou a parar, a julgar pelas sugestões dadas no preview da ideia de jerico... Mas bem, se você achou que isso tudo parece uma boa ideia, melhor ficar de olho no canal do Youtube do AXE (Pois aparentemente, por quadrinho, eles querem dizer 'vídeo') e esperar pra ver no que dá.

Lembrando que a mesma propaganda gerou ISSO.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

As não aventuras de Wonderella

As Não Aventuras de Wonderella são... estranhas. Um dos melhores e mais dementes quadrinhos de super-heróis disponíveis na web, Non-Adventures trata da "super heroína" Wonderella - ou Dana Price (qualquer similaridade com Diana Prince, a Mulher Maravilha, NÃO é mera coincidência), criada pela cabeça divina para combater o mal - e com mais poderes do que o Superman da Era de Prata. Até aqui, parece uma Super Heroína qualquer, certo?

Bem, não é bem esse o caso: Wonderella é uma das mais irresponsáveis, inconsequentes e imorais "heroínas" que já existiu. Entre outras ações imensamente estúpidas, deixou vilões cometerem crimes ilesos, a sua companheira morrer várias vezes, escravizou até a extinção um grupo de fadas, ligou para Bruce Wayne na noite de natal fingindo ser os pais dele, deixou a cidade ser destruída por um monstro gigante para "dar trabalho ao Aquaman"... e é simplesmente excelente para quem acha que a Mulher Maravilha seria muito melhor se ela fosse completamente irresponsável.

Ou seja, Wonderella é um quadrinho sobre a super-heroína menos digna do título em toda a história - e é aí que está o humor. Quer dizer, aí, e na imensa estupidez de alguém que consegue PINTAR CHAMAS NO SEU ZEPELLIN INVISÍVEL. Recomendo ao menos uma breve visita e uma lida desde o começo - e uma tentativa de ver quantas (poucas) vezes ela realmente é útil.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Recomendações: Gunshow

Como todos devem saber, eu adoro uma montoeira de webcomics realmente bizarros. E GunShow, do americano KC Green,não poderia ser diferente: Continuidade nula, humor surreal, piadas cuja graça está muitas vezes na falta de graça: GunShow tem tudo o que eu aprecio em um webcomic no estilo bizarro. Não é nenhum XKCD ou SMBC, mas ainda assim consegue me agradar bastante.

Só para ter uma noção do grau de bizarrice, eis a maneira que o autor define o que é GunShow:

Gunshow is a comic about a lot of different things.Like bones and blood and sadness and love.And also nerds and hell and dogs and death.And also growing up and breaking down and getting over something and ghosts.And also family and kids and moms and dads. And then maybe a comic or two about a mummy with a huge erection.
Truly Gunshow must be THE comic for everyone!

Alguém entendeu do que se trata? Porque eu não entendi - e a graça está bem nessa falta de sentido. É quase Dadá - Quase. 
 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Minorias nas HQs: Homossexuais e os clichês a respeito

Um texto um pouco mais complicado, mais sério e mais pungente hoje, tratando de uma questão bem importante: a maneira que personagens LGBT (ainda é essa a sigla?) aparecem em quadrinhos. A representação de minorias nas histórias em quadrinhos sempre foi um tanto problemática - é só notar o número de personagens que precisam ter um "negro" colado no nome, ou o número de heróis cujos poderes são "inspirados" em sua origem geográfica - mas acho que um dos casos mais complexos atualmente é dos personagens homossexuais: De forma geral, a grande maioria dos casos são apenas caricaturas inseridas meio que a força para dizer "olhem, nós somos progressivos".




Caso este do Northstar acima, da Tropa Alfa: um dos primeiros personagens assumidamente homossexuais na Marvel - e provavelmente o primeiro herói a sair do armário na editora, o fato é que Northstar cai em um erro comum de narrativa: ao invés de se lidar com a homossexualidade do personagem de forma real, ele se resume a gritar ao mundo "Eu sou gay" - e de tempos em tempos. Só para jogar sal na ferida tosca, a história  em que o herói se assume - em Alpha Flight # 106 - o personagem está "morrendo de aids mutante". Sabe, por que gays tem aids.

Certo que esta história rolou em 1992, uma época mais restritiva neste sentido. Porém, Northstar "voltou atrás" várias vezes, e mesmo ignorando o constante "EU SOU GAY" do canadense, ele ainda é uma caricatura, facilmente sendo o membro mais afeminado da tropa Alfa - e passados 19 anos desde que ele saiu do armário, até hoje ele não esteve em NENHUM relacionamento. Ou seja, ele é gay, mas isso se resume a algo que ele afirma o tempo todo, sem que isso apareça.

Mas nem tudo são caricaturas no mundo dos quadrinhos, e as vezes personagens secundários são um meio melhor de lembrar os leitores de que, sim, gays existem, e não, eles não são imorais. Um caso muito bem escrito disto é a série Scott Pilgrim, do canadense Brian Lee O'Malley. temos dois personagens "do elenco principal" que são gays: o companheiro de quarto do protagonista, Wallace Wells, e o guitarrista da banda Sex Bob-omb, Stephen Stills. Enquanto Wallace já é assumido desde o primeiro capitulo, Stills se assume somente no último volume - para a surpresa total do leitor e de Scott. Mas ambos são personagens que vão além de "ah, ele é gay" .

Wallace em particular consegue simultaneamente cair dentro do esteriótipo de promiscuidade - é fácil perder a conta de com quantos caras ele fica ao longo da série - e manter um dos raros relacionamentos saudáveis em todo o elenco de Scott Pilgrim. Além disso, Wells é claramente o melhor amigo que Scott tem, e provavelmente uma das únicas pessoas que o aguenta.

Outro caso de destaque neste sentido era o editor Arnold Roth, nos quadrinhos da Marvel: amigo de infância do Capitão América, Roth se destaca da maioria dos personagens gays de HQs por sair completamente dos clichês. Ele não é um rapaz jovem e afeminado ou vaidoso: é um senhor calvo e gordo de meia idade. Também não é promíscuo, mantendo um relacionamento de 30 anos com o bibliotecário Michael (referido na década de 80 como seu "companheiro de quarto", embora o dialogo deixe claro o relacionamento). Infelizmente, Roth caiu em outra armadilha de personagens minoritários: serviu de exemplo para uma trama lidando com o preconceito, que terminou com o Barão Zemo matando o seu namorado.


E aí nós temos os casos em que, sim, temos personagens gays, não caricatos e que não são personagens de fundo - e que são pouquíssimos. São casos como o Hulkling e o Wiccano, de Jovens Vingadores - o relacionamento dos dois é bem escrito, bem desenvolvido, e nenhum dos dois cai em uma avalanche de clichês. Curiosamente, no começo de Jovens Vingadores, quando o Wiccano - então Asgardian - foi se assumir como herói, seus pais acharam que ele estava saindo do armário, e ao contrário de muitas backstories de HQs, ao invés de rejeitar o fato, a reação foi "bem, dã, era óbvio".


Outro caso forte - e ainda mais ousado - é de Runaways: a dupla Karolina Dean e Xavin, uma lésbica e uma transsexual. Quando o relacionamento das duas começa, Xavin - um skrull - apenas se finge de mulher para deixar a parceira mais "à vontade". Porém, com o tempo, o que ocorreu foi que Xavin se assumiu como mulher - tarefa fácil para um metamorfo como um Skrull. Infelizmente, outro caso trágico, e o relacionamento acabou quando Xavin foi levada pro espaço pela espécie da Karolina - tomando o lugar dela para que a namorada não sofresse. (o que só deixou as coisas piores).

E saindo do ambiente de Super-Heróis, temos o que eu considero o caso mais "você fez isso direito": Ethan Siegal, de Shortpacked! - o protagonista do webcomic, homossexual assumido, e de forma alguma caricato ou estereotipado. Ethan não é o único personagem gay em Shortpacked!, e a trama não gira apenas em torno dele ser gay: isso é um componente integral do personagem, mas não o único. E um aspecto de destaque: durante muito tempo, Ethan tinha um dos únicos, se não o único, relacionamento saudável em Shortpacked!, antes de terminar com o namorado por uma questão completamente estúpida. Ponto para David Willis nesse sentido.

É claro, gays não são a única minoria ferrada por texto ruim e por tentativas forçadas de inserção nas HQs e nos Webcomics - são só a mais pontual, frente a polêmica artificial criada por homofóbicos a respeito do PLC 122 e do kit anti-homofobia. Futuramente eu pretendo abordar as outras uma a uma, talvez começando pelos eternos mestres do kung-fu - afinal TODO personagem asiático em quadrinhos sabe artes marciais.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Recomendação: Dumbing of Age

Como alguns que me conhecem devem saber, eu sou um grande fã do trabalho do quadrinhista David Willis - em particular, acho que já postei alguma coisa da obra mais conhecida dele, Shortpacked!, um caso raro de quadrinho sobre o comércio de brinquedos, e as pessoas que nele trabalham.

Bem, no começo deste ano, Willis juntou os personagens de todos os seus títulos na web (Shortpacked!, It's Walky, Roomies e Joyce&Walky) e começou uma continuidade alternativa. Todos estes títulos envolviam elementos sobrenaturais e alienígenas e outras bizarrices (embora Shortpacked fosse o que envolvia menos estes elementos); a nova continuidade, no excelente Dumbing of Age, não envolve nada disso - e transfere todos eles de um ambiente ou do varejo de brinquedos, ou do combate a alienígenas, para um espaço muito mais "normal" - mas não menos interessante: a faculdade.


Sim, é mais uma daquelas histórias de faculdade que os EUA tanto adoram, mas Willis faz funcionar muito bem, e de alguma maneira a maioria dos personagens continua funcionando bem fora do ambiente original - ou as vezes melhor, em particular, Joyce passou da personagem mais irritante de Roomies para ser a coisa mais adorável (e ingênua) do mundo - e enquanto em Roomies a atitude dela era legitimamente antipática e preconceituosa, aqui é perdoável por inocência. Alguns personagens perderam importância: Enquanto em Shortpacked! Ethan é o protagonista (coisa em que Willis ganha muitos pontos por ter um protagonista gay que não se resume a isso e não é caricato) e Robin é uma das personagens principais, aqui ambos tem papel reduzido - e Robin em particular tem apenas uma cena.

Willis consegue manter personagens interessantes e cativantes, em sua maioria bastante excêntricos, mas não ao ponto de serem ridículos (a exceção vai para Walky, outro "ex-protagonista", que é francamente um idiota, mas um idiota com o qual eu me identifico, e que eu conheço gente igual). O único problema é a constante mudança de grupo focal: em uma tira se está no meio de alguma coisa com um grupo de personagens, e no outro dia, aquela situação continua não resolvida para se ter mais uma piada de "Mike é um canalha". E é claro, embora quase todos eles partam de clichês do ambiente universitário dos EUA, é inevitável reconhecer alguém em cada um dos personagens.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Aurora Comics em edição encadernada

A revista Aurora Comics # 1 será lançada no FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, para comemorar o segundo ano do grupo de quadrinhistas baianos. A edição encadernada terá  144 páginas e custará R$ R$ 35,00.

A edição faz um apanhado das seis primeiras histórias publicadas no site Aurora Comics. São tramas situadas entre a realidade e a fantasia, que prometem agradar quem gosta de aventura medieval e super-heróis em um estilo mais adulto.

Em Sob a luz da aurora, um assassinato na capital São Paulo mobiliza um poderoso grupo de mercenários composto por ex-policiais de elite. Em meio a isso, está o "Prego", um caçador de recompensas no encalço do misterioso assassino.

Crepúsculo de um tempo esquecido mostra o reino esquecido de Athuskínia, um lugar de paz, em que seus habitantes viviam tranquilamente. Porém, uma nuvem negra surgiu, ocultando uma grande ameaça conhecida como "O Aríete Negro". Para tentar deter o inimigo estão Kronomir, um guerreiro versado nas artes místicas, e seu filho Boltir.

Já Uma nova vida se passa no bairro oriental de San Francisco, um local repleto de lendas e boatos. Enquanto seus moradores e visitantes dão seguimento às suas vidas, nas sombras os criminosos tentam manter suas atividades ilícitas longe dos olhos da polícia. No entanto, existe alguém mais furtivo que pode desequilibrar tudo isso. Alguém que traçou um novo objetivo e, consequentemente, uma nova vida.
As informações são do site UniversoHQ.

Tenho que admitir que não conheço nada sobre os quadrinhos em questão, mas é muito agradável ver o lançamento de uma coleção de produções nacionais, em um mercado que infelizmente tem pouca produção em termos de Quadrinhos fora do circuito Jornal/Infantil/Underground. Vale uma olhada, e caso a coleção de as caras por aqui, certamente vou dar uma checada. Até lá, vou ver o que acho no site.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Homenagem a Carl Sagan


Bem, hoje seria o aniversário de 77 anos do astrônomo Carl Sagan, e em homenagem ao homem dos bilhões e bilhões, recomendo o "quadrinho" do blog Ninjerktsu,"Carl Sagan and his fully armed spaceship of imagination", mostrando Sagan em uma batalha estelar contra as forças da pseudociência, representadas pela espaçonave astrologia, comandada pelo capitão Leo - armada com lasers homeopáticos e escudos movidos a moto perpétuo, a nave não é párea para Sagan e sua combinação de evidência, pensamento racional, e métodos científicos. Para quem aprecia o bom astrônomo sorridente, vale o link, mesmo que pelas risadas.

O site também tem um quadrinhos sobre ninjas especializados na arte de serem canalhas, e que deve garantir algumas risadas.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cyanide and Happiness

Mais uma recomendação de webcomic minha, Cyanide and Happiness, do site Explosm.net, é um daqueles quadrinhos que pode desagradar muita gente: é puro humor negro, sem medo de criticar, ridicularizar, avacalhar ou até humilhar o que quer que seja - e é completamente hilário justamente por isso. Para quem não entende inglês, o blog Cyanide&Happiness Traduzidos oferece as tiras com alguns dias de atraso.

A arte de C&H é bem simples - não ao nível de XKCD, mas ainda assim muito simplificada - mas isso é porque o humor todo está na combinação do texto (que muitas vezes não sobrevive a tradução) com as situações insólitas retratadas pelo cartunista conhecido apenas como Dave. É uma daquelas tiras em que todo mundo se dá mal, e que nada faz  muito sentido... e por isso é engraçado.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Caras machões fazendo coisas machonas


Esse é só um pequeno exemplo do EXCELENTE "Manly Guys Doing Manly Things", um webcomic tirando um merecido sarro com todos os heróis "ultra mega másculos" de jogos de videogame - e ao mesmo tempo mostrando que ser "machão" não significa ser um brucutu, como mostra o protagonista, o apropriadamente nomeado "Commander Badass". Curiosamente, esse quadrinho sofrendo de envenenamento por testosterona é escrito e desenhado por uma mulher, Kelly Turnbull, vulgo Coelasquid.

Recomendo sem sombra de dúvidas - para quem gosta de humor, sempre é engraçado, e mesmo sendo desavergonhadamente "Macho", MGDMT consegue ter vários momentos tocantes - um dos destaques é a estranha dupla Jared (o treinador pokémon mais "fail" ever) e Mr. Fish - um gyarados imenso e tão tapado quanto é grande, e para a relação do comandante com os filhos - como o muffin de, bem, tudo abaixo..


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cabos...

Quem lida com cabos USB sabe que isso é verdade... cortesia de Zach Weiner, de Saturday Morning Breakfast Comics - deem uma olhada agora, e cliquem para ver o original. Link está na imagem.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vida de Professora



Uma pequena homenagem às tão negligenciadas professoras, cortesia da equipe do Menino Caranguejo... Recomendo o trabalho do Chicolam, e muito...

domingo, 2 de outubro de 2011

Memórias

O quadrinista Gus Morais só atualiza o seu blog uma vez por mês, mas essa autualização do mês de setembro mostra que a espera vale apena... Quem, como eu, vivenciou mesmo que um pouquinho os primórdios da internet vai se identificar...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais comentários sobre sexismo na DC.


O quadrinhista David Willis, de Shortpacked e Dumbing of Age, postou hoje este pequeno comentário sobre a total falta de planejamento por parte da DC Comics (ou completa auto sabotagem) no que diz respeito a total inversão de caráter da Estelar - antes emotiva e eufórica, capaz de amar muitas pessoas ao mesmo tempo, agora indiferente e apática, incapaz de formar vincúlos afetivos - mas capaz de TRANSAR com várias pessoas ao mesmo tempo... Bonito DC... ¬¬

Ao que parece, na visão do Dan Didio, a única utilidade para  uma mulher em quadrinhos é servir como um substituto barato para pornografia - o fanservice já era exagerado na indústria como um todo, mas agora está passando dos limites, e nos quadrinhos da linha principal, ainda por cima - se fosse em um selo como Vertigo, voltado para adultos, ainda seria ruim, mas seria um pouco mais aceitável do que em revistas que (presumivelmente) serão vendidas tanto para adultos quanto para crianças.


Recomendo que acompanhem os quadrinhos do Willis.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mezzacotta

Mezzacotta é um dos Webcomics mais estranhos e ilógicos que eu já vi. Todas as tiras são compostas por duas pessoas aleatórias, mantendo dialogos que não fazem muito sentido.

O que fez com que Mezzacotta entrasse aqui é a simples imensidão de Mezzacotta: coloque qualquer dia, de qualquer ano, e tem uma tira lá.

O segredo? Ninguém escreve Mezzacotta, as tiras são geradas por um algoritmo que trabalha com a data selecionada, para gerar uma tira nova.

Vale uma olhada.

Os muitos partidos do corpo, por Zach Weiner.



A falta de unidade no corpo, abordada pelo excelente Zach Weiner, de Saturday Morning Breakfast Comics - um webcomic um tanto bizarro, mas sempre engraçado,  que aborda temas que vão de filosofia, teologia e ciência até piadas com bundas. Vale uma conferida, se você entende inglês. Clique para ampliar - e ir direto ao site de origem

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aliens? ... não, fantasmas de cientistas, diz Bogleech

O biólogo/ilustrador/cara bizarro Jonathan Wocjik, do site Bogleech criou uma hipotese "interessante" para encontros imediatos com extra terrestres: FANTASMAS DE CIENTISTAS. Vale a pena uma checada nos bizarrissimos quadrinhos, e nos excelentes artigos do site - mas ficam os dois avisos : é só em inglês, e Wocjik tem uma intensa paixão pelo bizarro, pertubador e desconfortante.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011