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sexta-feira, 27 de abril de 2012

"I'm not a Plastic Bag" dá personalidade ao lixo

Para quem está afim de algo bem diferente, as ONGs JeffCorwinConnect (do ambientalista e documentarista de mesmo nome), American Trees e Global ReLeaf lançaram a genial graphic novel "I'm not a Plastic Bag". Lançada pela Archaia, a história escrita e ilustrada por Rachel Hope Allison se centra na grande mancha de lixo do pacífico, uma massaroca nojenta de entulhos e resíduos que continua a crescer, e que hoje chega em certas partes do ano a ocupar uma área do oceano duas vezes maior do que o Havaí.

Quase sem texto, a HQ conta a história do lixo que se acumula na mancha conforme ela se torna a atual "ilha de lixo". Antropomorfizada em uma figura trágica, sem controle de suas ações ou do seu crescimento, a criatura lentamente se dá conta de que apesar de suas intenções, ela é uma mácula ao ambiente. Além da história, a HQ também traz informações factuais sobre o fenômeno, iniciado quando o lixo jogado no oceano ficou preso nas correntezas oceânicas entre a Califórnia e o Havaí, formando um vórtice continuo de porcarias que ameaça a vida marinha na região. Ao contrário da ilha da Graphic Novel, a mancha real é um verdadeiro arquipélago de lixo, e uma das provas cabais do impacto humano no ambiente.

E para reduzir o impacto ambiental da publicação, as ONGs responsáveis irão plantar duas arvores para cada arvore usada na impressão. Seria patético se não fizessem algo do gênero, não? Por ora, "I'm not a plastic bag" está a venda apenas nos EUA.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Assistam: As Aventuras de Tintin. É excelente

Bem pessoas, antes de qualquer coisa, para explicar a falta de postagens desde quinta-feira: Semana passada foi a defesa da minha Monografia.... e eu fui aprovado com nota 10! Então para minha felicidade, não sou mais um estudante de jornalismo, mas sim um jornalista formado (ou quase) - e passei o fim de semana aproveitando o momento, o que não envolveu escrever.

Mas para o que realmente interessa por hoje: Sexta-feira eu finalmente fui assistir "As aventuras de Tintin" - fazia um bom tempo que eu estava esperando pelo filme - e tenho que dizer: Spielberg pode ter "perdido o toque", mas este filme demonstra que parte do que lhe fez um grande diretor ainda está lá. Embora o clássico das HQs já tenha sido adaptado para as telas algumas vezes, está é apenas a segunda vez que o trabalho faz justiça a criação do belga Hergé - somente a série animada franco-canadense dos anos 90 conseguiu este feito. E em meu ver, tanto o filme de Spielberg quanto a série da Nelvana conseguem superar o material de origem.


Mas espera, como assim superar?! Pra ser sucinto: não que as HQs sejam ruins por si (embora as primeiras sofram muito por estarem marcadas pela falta de conhecimento de mundo de Hergé na época da autoria), mas tanto a série quanto o filme limpam o elenco, e aprimoram o timing dos quadrinhos. Indo direto ao filme e deixando o desenho (que eu adoro) de lado, além de aprimorar o que já era ótimo - apesar de tomar algumas liberdades criativas - a obra de Spielberg conseguiu o realmente improvável: superar o uncanny valley.


Produzido inteiramente em computação gráfica, em vários pontos "As aventuras de Tintin" acaba enganando: Não fossem as proporções exageradas de vários personagens (preservando as características físicas dos quadrinhos), dava para achar que é um filme de fato, e sem aquela sensação de "errado" que personagens computadorizados as vezes geram.

Saindo do aspecto técnico (e que está de parabéns), temos uma adaptação consideravelmente fiel e bem pensada de "O segredo do Licorne", com algumas mudanças - e mesclando alguns elementos de "O caranguejo das pinças de ouro" e "O tesouro de Rakham, o Terrível" (que diga-se passagem, deve ser o segundo filme do jornalista aventureiro). Embora algumas coisas tenham sido mudadas, e alguns personagens tenham sido retirados ou trocados, o tom se mantém fiel ao original - e não cai naquela falha comum de Hollywood, de tentar deixar épico o que não precisa ser (vide o novo Conan).

Tintin está apropriadamente heroico e persistente. Os inspetores Dupont e Dupond estão atrapalhados como deveriam ser -e  roubando a cena, com de se esperar. Mas o ponto forte do filme vai para o capitão Haddock: em sua história introdutória, e podendo explorar o Alcoolismo que havia sido parcialmente censurado no desenho da Nelvana, o velho lobo do mar está simplesmente hilário. E de certa forma, o filme é mais dele do que de Tintin. Afinal, é o legado da sua família que permeia o filme, e é nele que se tem o maior desenvolvimento de personagem, passando de um velho alcoólatra derrotado, para um um homem implacável. Pois um Haddock NUNCA desiste!

E para os fãs brasileiros, um ponto muito bom: Embora a dublagem original do filme use os nomes americanos (Snowy ao invés de Milu, Thomson e Thompson ao invés de Dupond e Dupont, etc), em português foram mantidos não apenas os nomes originais, mas também a maior parte das vozes que marcaram o desenho dos anos 90. Um verdadeiro agrado da equipe de localização.

Quem tiver tempo, realmente recomendo que assista antes que saia de cartaz. É um filme excelente, divertido e que não estraga aquilo que é bom: ao contrário, potencializa os pontos fortes e descarta aquilo que não vale a pena. Genial. E só para fechar, o tema de abertura do desenho que marcou a minha infância (e a de muita gente) - e única coisa que faltou no filme.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

AXE planeja HQ - e parece horrível

Pois então: todo mundo conhece a estratégia por traz dos comerciais do desodorante AXE, certo? Sempre passando a ideia de que qualquer mané, usando AXE, vai instantaneamente virar um imã de mulheres - nada melhor exemplificado do que pelo bizarro e mal aproveitado desenho "Citiy Hunters".

Bem, conforme estarreceu Chris Sims, do Site Comics Alliance, parece que agora eles voltaram os olhos para o público nerd, com a mais nova campanha definitivamente insana - AXE Anarchy, uma Graphic Novel escrita com base em sugestões dos consumidores, e a ambiciosa ideia de ser a primeira HQ escrita em "tempo real" (seja lá o que isso significa em termos de quadrinhos).

Sério, o que raios é um quadrinho em tempo real? É algo que vai sendo desenhado na sua frente conforme você lê? Algo que vai sendo atualizado aos poucos? Por que sério, todo quadrinho, por ser uma mídia que depende de ilustração, texto, e a combinação dos dois, depende automaticamente de edição. Tenho certeza de que em algum lugar alguém fez uma HQ fora do tempo, que chegava "em andamento" ao leitor, mas isso já é loucura... (nota: isso pode ter sido um sonho).


E como não poderia deixar de ser em qualquer coisa da publicidade do AXE, temos uma "boa" dose de sexismo partindo já da proposta: a "trama" trata de um trio de policiais gostosonas que "não seguem as regras" - e em tramas inspiradas pelos leitores! Eu já posso ver onde isso vai parar... Ah, e visualmente: LENS FLARE, LENS FLARE PARA TODOS OS LADOS, junto com todos os filtros que uma fonte do Blambot pode usar! Ah, e é claro: PEITOS.


Ou já começou a parar, a julgar pelas sugestões dadas no preview da ideia de jerico... Mas bem, se você achou que isso tudo parece uma boa ideia, melhor ficar de olho no canal do Youtube do AXE (Pois aparentemente, por quadrinho, eles querem dizer 'vídeo') e esperar pra ver no que dá.

Lembrando que a mesma propaganda gerou ISSO.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Quadrinhos indie e gratuitos!

Para quem gosta de quadrinhos indie, quer mais facilidade de acesso, e não quer pagar os preços muitas vezes abusivos que saem nas raras ocasiões em que são publicados por aqui, vai uma boa dica: o site ElectroComics traz as obras de vários expoentes dos quadrinhos contemporâneos completas em pdf - e de graça.

São autores como Anne Makarov, Andrea Brunno e Borretch - fora do mainstream da nona arte, e completamente diferentes do costumeiro. Vale uma boa olhada, no mínimo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cartas Selvagens será filme... pelo SyFy

Depois do sucesso da série "Game of Thrones", outra série de George R.R. Martin deve receber uma transição para fora do veio literário: os quadrinhos e romances de linha "Wild Cards", alguns deles publicados aqui como "Cartas Selvagens" no inicio da década passada.

Ainda não foram divulgados detalhes da adaptação, que está sendo escrita pelo próprio Martin junto com Melinda Snordgrass, que também escreveu parte de "Wild Cards", mas como o filme está sendo produzido pela SyFy films - do SyFy Channel, notório pela baixa qualidade das produções - mantenho minha cautela. Pelo pouco que foi dito, o filme envolverá o personagem "Dorminhoco" (Croyd Cranson), que tem a estranha habilidade de receber novas mutações e poderes cada vez que dorme.

Cartas Selvagens se passa num mundo em que um vírus alienígena se espalhou por Nova York em 1946. 90% dos contaminados morreram, e os sobreviventes tornaram-se monstros (“Coringas”), Ganharam habilidades triviais ("Dois de Paus") ou, mais raramente, ganharam poderes sobre-humanos (“Ases”). O Dorminhoco foi um personagem central em várias histórias após se tornar um raro vetor do vírus, quando recebeu o apelido de Typhoid Croyd.

Com informações do site HQ Maniacs

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

1001 Quadrinhos para ler antes de morrer

Depois de 1001 filmes que você precisa ver antes de morrer, 1001 discos que você precisa ouvir antes de morrer e 1001 lugares que você precisa visitar antes de morrer, os livros de 1001 coisas que você precisa fazer antes de morrer agora estende suas garras para as histórias em quadrinhos, com o "1001 Comics You Must Read Before You Die: The Ultimate Guide to Comic Books, Graphic Novels and Manga" 
 
A obra de 960 páginas e Ricamente ilustrada traz trabalhos de países como Holanda, México, Dinamarca, Bélgica, Noruega, África do Sul, Malásia e Argentina, além, claro de obras dos Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido e Itália, e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. E os títulos recomendados pelo tomo vão além dos comics, incluindo também tiras de jornal, Graphic Novels e mangás. Alguns títulos brasileiros deram as caras também, como "O dobro de cinco", de Lourenço Mutarelli, Piratas do Tietê, de Laerte, e a é claro, o mais famoso quadrinho brasileiro, a versão clássica da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Allan Kardec em quadrinhos.



Allan Kardec é conhecido como o codificador do Espiritismo. Seu Livro dos Espíritos, de 1857, é leitura obrigatória para quem segue a doutrina. Como Hippolyte Léon Denizard Rivail se tornou Allan Kardec é o tema da graphic novel Kardec, que será lançado pela parceria Leya /Barba Negra na Rio Comicon deste ano. 
A obra de Carlos Ferreira com arte de Rodrigo Rosa (ganhadores do HQ Mix 2011 por Os sertões - A luta)é uma ficção histórica em quadrinhos que transporta o leitor para a França do século 19 e acompanha Allan Kardec durante a sua busca por respostas sobre a existência humana em uma França que se preocupava em entender fenômenos sobrenaturais, vividos nas reuniões de "mesas girantes", em que objetos se moviam inexplicavelmente.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mestres da HQ falam sobre pós 11/9

Alguns dos principais quadrinistas, escritores, jornalistas e artistas gráficos deram suas opiniões sobre os Estados Unidos após o ataque às Torres Gêmeas e a morte de Bin Laden na publicação "12 de Setembro: A América Depois",lançada aqui pela editora Galera e organizada pelos jornalistas Pascal Dellanoy e Jean-Christophe Ogier, da Radio France.

Entre os participantes estão Art Spiegelman, da HQ "Maus", que faz um relato original sobre o nazismo, e Joe Sacco, especialista em reportagens em quadrinhos, autor de "Notas Sobre Gaza" e "Palestina", que retratam o povo palestino e os conflitos do Oriente Médio. O chargista francês Plantu e o celebrado quadrinista iuguslavo Enki Bilal, de " A Mulher Enigma", também marcaram presença na Graphic Novel, que também conta com Daryl Cagle, Russell Banks, Sophia Aram, Miles Hyman, Jerome Charyn, Jean-Luc Hees, Roger Cohen, Jul, José Muñoz, Carlos Sampayo, Lorenzo Mattotti, Charlélie, Jacques Ferrier, Barbara Hendrick e Fabienne Sintes.

E enquanto  a Radio France prepara uma obra de primeira, a Image (sim, ela ainda existe) prepara a série "Grandes Mentiras", defendendo teorias da conspiração da pior estirpe - e que após cobrir o 11 de setembro, pretende falar sobre o Holocausto... Acho que já passou do ponto da Image ir a falência.

Com informações da Folha de São Paulo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ex-terrorista prega a paz em Graphic Novel da Indonésia

 Nasir Abas, um ex-militante Malaysiano da Al Qaeda, decidiu por sua história em quadrinhos na graphic novel "Kutemukan Makna Jihad"  (encontrei o sentido da Jihad, em uma tradução grosseira). A obra de 137 páginas mostra a vida de Abas desde a juventude em um colégio interno muçulmano até o trabalho atual como educador, passando pela guerrilha no Afeganistão nos anos 80 e o envolvimento com o grupo terrorista Jemaah Islamiyah, nos anos noventa.

Nasir começou a se distanciar do extremismo quando a JI passou a atacar alvos civis no sudeste asiático, para impor um estado islâmico. Embora não tivesse participado da ação, homens treinados por ele mataram mais de 200 pessoas em uma série de ataques a casas noturnas em Bali em 2002 - caso que levou a sua prisão em 2003, e posterior defecção do grupo, ajudando autoridades da Indonésia a capturar outras lideranças da JI no pais, o que lhe rendeu ameaças de vários grupos extremistas.

Com "Kutemukan...", Nasir quer fazer de sua história um exemplo. "quero que as crianças aprendam com a minha história", disse a Associated Press "Não quero que repitam o mesmo erro". Agora é esperar para ver se alguma editora se interessa em publicar a história de Nasir Abas aqui no Brasil - e quem sabe sua história ajude a quebrar o mito duplo de que "todo muçulmano é terrorista", tão repetido pela direita, e "terroristas islâmicos só querem combater o imperialismo americano", que muito surge no subtexto de nacionalistas e anti americanos de ambos os lados do discurso.


Com informações da Associated Press

domingo, 11 de setembro de 2011

Green River Killer : a cobertura em quadrinhos de um crime real (Preview)

Um dos próximos lançamentos da editora Dark Horse, a graphic novel Green River Killer conta a história por trás de uma série de assassinatos brutais em Seattle - uma história cuja resolução completa 10 anos em novembro. Entre as décadas de 80 e 90, Gary Ridgeway estrangulou 48 prostitutas, confessando os crimes em um acordo para evitar a pena de morte. Por 180, o detetive Tom Jensen - responsável pela prisão de Ridgeway - trabalho diretamente com o assassino para compreender o que levou à aquela série de mortes brutais.

Agora Jeff Jensen, filho de Tom, e o desenhista Jonathan Case trazem aos quadrinhos a história das investigações que levaram a prisão de Ridgeway, em uma edição de capa dura e 240 páginas, que deve ser lançada ainda este mês pela Dark Horse. O trabalho todo foi baseado em entrevistas com Tom Jensen e na documentação das investigações, fazendo deste um daqueles raros casos de jornalismo em quadrinhos.

O site Comics Alliance trouxe uma prévia exclusiva do livro, com as seis primeiras páginas. Você pode conferir após o link.

domingo, 4 de setembro de 2011

Valsa com Bashir : Muito se perdeu na transição pros quadrinhos.

Em 2009, o excelente filme Israelense Valsa com Bashir foi adaptado para quadrinhos, e muita coisa foi perdida no caminho; muito do filme dependia da animação, e não só do "ser desenhado", e perdeu-se na HQ.

A surrealiedade do filme se dá na estranha realação do "Real" com a animação , e o quadrinho não consegue esse efeito. Sem ela, temos um quadrinho com uma boa história, e bem desenhado, mas que não consegue ter impacto. Especialmente porque a narrativa foi planejada para filme.

"Valsa" mostra a busca do autor, Ari Folman, veterano da guerra de Israel com o Líbano, em 1982, pelas lembranças de sua participação no massacre de Sabra e Shatila, pouco após o fim da guerra. Folman começa a buscar informações do que ocorreu lá após falar com outro veterano, que passou a ter pesadelos com a guerra, mais de vinte anos após o fim dela. A conversa com seu antigo colega o leva a relembrar vagamente do massacre, e a ter pesadelos com o incidente.




Várias cenas excelentes do filme perdem todo o efeito na versão impressa de "Valsa". A maior perda está na cena que dá nome ao filme, onde o comandante da unidade de infantaria do autor e protagonista Ari Folman, Shmuel Frenkel, "valsa" com uma metralhadora, sob fogo inimigo em frente à um cartaz de Bashir Gemayel. Perdendo o movimento, o que no filme é uma cena fantástica, aqui não tem força, e dependemos da narração para entender o que está acontecendo.

Apesar de manter intacta a excelente trama e os dialogos do filme, a Graphic Novel de "Valsa" é meramente uma sombra do filme, e talvez teria sido melhor se não tentasse reproduzir o visual do filme. Da maneira que foi feita, parece um storyboard do original, mais válida como curiosidade do que como HQ em si. Se fosse uma obra original, e não a adaptação de um filme, eu recomendaria... mas como o filme já estava aí antes da HQ, que não tem nada além do filme, não posso dizer que recomendo. Valsa com Bashir ainda pode ser encontrada em algumas livrarias, mas eu daria preferência ao filme - muito superior, e que pode ser facilmente encontrado em qualquer locadora de boa qualidade.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Roteirista de Infiltrados renovará Sin CIty

De acordo com o site Hollywood Reporter, o roteirista William Monahan, do excelente "Infiltrados" foi convocado para a importante tarefa de preparar o roteiro final do segundo filme de Sin City. A obra de Robert Rodriguez e Frank Miller está em pré produção desde 2005, e já passou por diversas alterações. Rumores em circulação desde o início do projeto afirmam que a trama vai se centrar na história "A Dame to Kill", com Angelina Jolie no papel da protagonista Ava, mas Miller mencionou algumas vezes estar trabalhando em uma nova história envolvendo a stripper Nancy Callahan - interpretada por Jessica Alba - especificamente para o segundo filme.

É esperar para ver se Monahan será capaz de adaptar o estilo sujo e não linear de Miller para as telonas - tarefa na qual a experiência de Infiltrados certamente deve ajudar.

domingo, 28 de agosto de 2011

ComiXology terá HQs da DC junto com as bancas

No final deste mês, o site ComiXology, com versões digitalizadas de HQs, estará disponibilizando as revistas da DC Comics junto com o lançamento delas nas bancas americanas, e não meses depois - finalmente oferecendo a DC um meio de concorrência com o serviço Marvel Digital, da concorrente Marvel Comics, e que oferece as revistas mediante mensalidade, e não através da venda de edições. A notícia foi divulgada em vários sites de quadrinhos, e o portal de entretenimento do Terra fez uma entrevista com o criador do site, John Roberts.

Agora se eu ao menos tivessem uma conta do ComiXology... Já tenho acesso ao Marvel Digital, cortesia do meu bom amigo Chris Mountenay.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ESTÁ VIVO!

O cartunista americano James Dunbar lançou recentemente a HQ/Livro Infantil (é díficil definir) It's Alive!, uma introdução à origem da vida na terra, de maneira simplificada, mas não imbecilizada. O livreto está disponível gratuitamente no site, ou encadernada por US$ 15,95. Dunbar já havia feito um livro de iniciação científica em quadrinhos com a Graphic Novel BANG!, lançada em abril do ano passado. 

Infelizmente os dois livrinhos só estão disponíveis em inglês - por ora, mas um lançamento em português é pouco provável, em vista que os dois livros foram publicações completamente independentes, divulgadas via web. A fonte da notícia é o blog Bad Astronomy,do astrônomo (e não astrólogo) e nerd  Phil Plait - vale uma visita, aos dois.

domingo, 21 de agosto de 2011

"Santo Terror" de Frank Miller finalmente está a caminho

Após uma série de mudanças, a muito esperada Graphic Novel de Frank Miller (autor dos clássicos Batman : O Cavaleiro das Trevas, Sin City, Ronin) finalmente está para ser publicada. Na semana passada, a Legendary Entertainment divulgou pelo Twitter os cartazes promocionais da obra, que será publicada em setembro.

Santo Terror estava prometida desde 2001, e originalmente iria se chamar "Holy Terror, Batman!". A trama iria mostrar Batman combatendo as forças da Al Qaeda e capturando Osama bin Laden, mas a demora constante de Frank Miller, junto com o fracasso de "All Star Batman&Robin" resultaram no engavetamento do projeto. Agora resta saber como ficou, se o notório desprezo de Miller pelos árabes prejudica a HQ, e se Miller realmente perdeu o toque após os fracassos de "All Star" e de "The Dark Knight Strikes Again" - aqui publicado como "O Cavaleiro das Trevas 2".

Depois do corte você pode conferir o poster, e o preview da Graphic Novel está disponível no site Comic Book Resources. Não há previsão de um lançamento em português de "Santo Terror".