segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Juntas soltas: GO! Kenzan

O primeiro lançamento do “trio samurai”, o jovem Kenzan é o ideal do Samurai, levando a si mesmo e o seu trabalho na Terra completamente a sério. Esse senso de responsabilidade, junto com sua bravura e proeza marcial - fruto de seu treinamento com o lendário Go Prime- fazem dele um grande guerreiro, mas a mesma coragem o leva a um grau perigoso de impetuosidade.

Como um Swordbot, os sete moldes originais de Transformers GO!, Kenzan é um combiner, unindo-se a seus “irmãos” Jinbu e Ganoh em múltiplas configurações, das quais só veremos uma por hoje. Sem mais delongas, nosso olhar em G01 Kenzan.

Kenzan e seus colegas foram fruto do único jabá que recebi na vida, de uma loja de brinquedos na Comic Con de Londres. Parte de mim suspeita que estivessem desovando itens encalhados em cima de um jornalista, dado que os três foram lançados no meio de 2013.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Um olhar sobre a violência de Genocyber

O/A Epônimo Genocyber: uma arma viva de destruição em massa
A “boa e velha” ultraviolência é uma figura velha em quadrinhos e animação “para adultos”, e o mercado japonês não é exceção. Seja para críticas sociais mordazes, como em Devilman e na obra de autores como Suehiro Maruo e Shintaro Kago, que combinam a violência ao grotesco e o erótico, numa tentativa de apelo aos leitores, percebido em Hokuto no Ken e suas inúmeras cópias. Ou até em uma tentativa de levar ao papel o conceito do inferno, como em Um Panorama do Inferno, de Hideshi Hino, ou no infame Violence Jack, de Go Nagai, não há falta de mangás e animes violentos.


O “boom” da animação para vídeo nos anos 80 e 90 não foi exceção. Pelo contrário, foi terreno fértil para autores exercerem suas afinidades pelo “gorn” sem se preocupar com censura ou padrões para exibição. A mesma época que rendeu obras como Mobile Police Patlabor, Top Wo Nerae! e a brilhante antologia Meikyu Monogatari também rendeu schlockfests como M.D Geist, Angel Cop e perto do seu fim, uma das obras que levou mais longe a violência pela violência em si: Genocyber.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Velhos problemas: O principio de Smurfette.

A discussão aqui é sobre um antigo problema, que ainda existe com uma intensidade muito menor do que nos velhos tempos, mas merece discussão.

O problema de como personagens femininas são representadas é um assunto bem complexo. Aliado a ele, está a discussão de o quanto mulheres são representadas. Essa questão é particularmente notável nas animações comerciais para rapazes, que, quando muito, contam com um punhado de personagens femininas (normalmente uma pros vilões e uma pros heróis).


Essencialmente, durante muito tempo se manteve uma atitude de que, ao incluir uma personagem feminina, o trabalho estava feito: não tinha motivo para colocar mais nenhuma. Isso tem muito a ver com a outrificação do feminino. “Mulher” contaria como um “tipo” de personagem e não tem porque ter “dois personagens iguais”*.  

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Juntas Soltas: Toyworld H-04 Infinitor (Not-Fortress Maximus)

Como alguns devem saber, o subtítulo de Transformers Generations para 2016, Titan Returns, não é nada menos do que um retorno dos Headmasters. Sim, os não tão bem pensados robôs que viram cabeças estão de volta, incluindo o maior e mais glorioso deles: Fortress Maximus (com direito a sons quando Cerebros é convertido em cabeça!)

Então, enquanto esperamos a volta dos mestres-da-cabeça, que tal olhar no que uma das empresas de “Transformers não oficiais” fez na ausência deles? Com vocês, aquele que nem esconde ser uma tentativa de modernizar Fort Max, Toyworld H-04 Infinitor, um dos múltiplos esforços em modernizar o personagem - e que ao contrário dos outros, tentou manter o design o mais próximo possível do original.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Juntas Soltas: Car Robots Valdigus

Enquanto a Hasbro se dedica a reviver combiners clássicos com a linha Combiner Wars (e em breve, os Headmasters tem seu revival), e a fanbase de Transformers aproveita o lançamento de mais uma versão do clássico Bruticus (com um G2 já a caminho), cá estou eu com um dos seus muitos Redecos... Poucos moldes foram reaproveitados tantas vezes quanto os Combaticons, e aqui temos um dos seus reusos mais famosos: os Commandos de Robots in Disguise, em sua versão original de Car Robots. Reaproveitando um molde de 1985, o giftset dos Commandos foi um dos itens mais estranhos da linha de Car Robots. Juntamente com Brave Maximus (um molde de 1987), era um dos moldes mais velhos de uma coleção feita primariamente de moldes reutilizados. Não bastando isso, era um dos moldes mais reutilizados da história: em 2000, os Combaticons já tinham três lançamentos; pouco depois do lançamento japonês, em 2001 a Hasbro lançou outra versão do set, Ruination, com outro conjunto de cores. Em 2003, mais dois sets seriam lançados, em camuflagem urbana e do deserto. Nada mal para um molde que então já marcava 16 anos de sua concepção. Mas deu de história, vamos falar de bonecos!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Juntas Soltas: Combiner Wars Off Road

Para encerrar os Stunticons de Combiner Wars, o novato: Off Road, vulgo o Stunticon com o maior nome de Go-bot de todos os tempos. Quem é Off Road? Bem, ele é um cara novo feito para a linha, tomando o lugar de Wild Rider (que nos quadrinhos largou os Stunticons) de forma a quebrar a “monotonia” de quatro carros de corrida. Originalmente o molde era para ser uma versão nova do Triggercon Ruckus (que virou um redeco do Off-Road), mas no fim virou esse “desconhecido”.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Baú de Brinquedos: Godzilla Island e os brinquedos da Trendmasters

No ano passado, eu publiquei duas listas sobre Monstros Gigantes. Uma listava aqueles que eu considero os melhores seres do gênero e a outra mostrava os mais estranhos. Hoje, no Coletivo Metranca, eu sigo o tema com um imenso dossiê sobre o mais célebre representante da categoria, Godzilla.


No texto (Leiam), eu noto que o “Rei dos monstros” continuou na TV após o fim da série Heisei de seus filmes. O motivo de tal série ser deixada de lado? É o que veremos neste texto. Mas para resumir de forma simples: ela é assunto para o baú de brinquedos. Voltemos então para 1997...


Godzilla Island


Parece algo pro youtube, mas não é
Godzilla Island: Godzilla em Toymation!
No interregno entre os filmes Heisei e Millenium, embora Godzilla estivesse fora das telas do cinema, sua presença na indústria de entretenimento japonesa ainda era grande. Uma das maneiras através da qual o Grande G se manteve presente era a série Godzilla Island, produzida pela Toho em conjunto com a Bandai.