quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Juntas Soltas: Generations Windblade

Em 2013, a Hasbro fez pela primeira vez uma votação para um personagem "criado pelos fãs". Após múltiplas etapas de votação, o resultado saía. Autobot. Valente. Com forma de Jato. Usando uma espada. Nas cores Vermelho e Preto. Telepata. Mulher.

Windblade surgia ante a aprovação de alguns fãs e a ira irracional de outros. Para uma parte do fandom, o resultado da votação era sinal claro de corrupção. Windblade era "fruto de tudo que havia de errado". Obra da "ditadura do politicamente correto" e "imposição do feminismo". Apenas em Beast Wars se viu tamanha ira nas message boards de Transformers. Ira que, surpreendentemente, continua até hoje. 

E em 2014, Windblade chegava ao mercado como parte da linha Generations ao mesmo tempo em que dava as caras nos quadrinhos da IDW, no evento Dark Cybertron, seguindo para uma minissérie própria pelas mãos de Mairghread Scott e Sarah Stone, em uma trama política. Sua presença nos quadrinhos apenas aumentou a raiva de quem via sua existência como um crime contra a franquia. Para essa parte dos fãs, Windblade era uma "Mary Sue superpoderosa" (engraçado como essa "crítica" se usa contra qualquer protagonista feminina hoje em dia), apesar do total fracasso dela em, bem, quase tudo que ela tentou fazer. Entre as muitas lendas inventadas sobre a personagem por parte de quem não leu nada em que ela aparecesse, estava até que ela teria "derrotado Megatron sozinha".

Mas estamos aqui para falar de brinquedos, não de nerds revoltados. 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Juntas Soltas: Dark of the Moon Megatron

Depois de um "avião" que nem tentava disfarçar sua origem alienígena (ou suas partes de robô) e um tanque que aberta e orgulhosamente expunha seu rosto, Megatron finalmente cedeu à necessidade de uma forma alternativa que contasse como um disfarce em Dark of the Moon. Ter seu rosto parcialmente explodido tende a fazer isso com as pessoas. 

E para a revolta de grande parte dos fãs, essa forma alternativa não era um tanque, um jato, um helicóptero militar ou algum outro veículo de destruição em massa. Embora a essa altura da franquia o nome já tivesse sido usado para praticamente qualquer coisa, não foram muitos que viram com bons olhos a decadente forma alternativa do tirano Decepticon no terceiro filme...

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Juntas Soltas: Prime Cyberverse Bumblebee Battlesuit

Playsets foram para muita gente uma parte essencial do play-pattern de muitas linhas de brinquedos. Bonequinhos e arminhas são uma coisa, mas ter veículos e bases, ou casas e prédios, estações de bombeiros ou cidades com as quais estes possam interagir? Como grande parte do mercado, Transformers não nega a importância de um bom conjunto de playsets - não era sem motivo que Optimus Prime vinha com uma base de reparos!

Ao longo de seus 33 anos, a franquia passou por algumas sublinhas focadas em sets miniatura para seus robôs - começando pelas formas de base e os "city-bots" da segunda metade de Geração 1. A linha atual de Generations, Titans Return, é em grande parte voltada a dar oportunidades lúdicas para os Head Titanmasters sem que eles estejam servindo de cabeça. Mas antes deles, houve outra sublinha centrada em bases e veículos: Cyberverse

Iniciado em Dark of The Moon e seguida em Prime, o selo Cyberverse tomava o lugar das velhas categorias Legends - agora Legion - e Scout - agora Commander. Junto das figuras pequenas renomeadas e focadas em uma escala menor, sem mais interagir com os bonecos maiores, havia algo novo: Veículos Cyberverse, sucessores espirituais dos veículos Micromaster de G1. Como o "carro chefe" da franquia, é óbvio que Bumblebee não poderia ficar fora disso... e eis que em 2012, o batedor amarelo dava as caras com seu traje de batalha.