sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Juntas Soltas: Combiner Wars Rook

 Olhando mais um pouco para os Protectobots de Combiner Wars e o único molde original entre os quatro deluxes do grupo, o APC Rook (ou o "caveirão" Rook, em bom português brasileiro). O membro novo semi-obrigatório da linha (os Tecnobots e os Combaticons se safaram de ter um membro novo, só passando por uma mudança de alt-mode em alguns), Rook foi visto com desconfiança antes do seu lançamento. Ainda há quem não o aceite no lugar de Groove, o eternamente relaaaaaax membro motociclístico da equipe. 

Não ajuda que Rook era - e ainda é - uma nulidade como personagem. Quando o nome vazou, houve que estranhasse que Groove fosse substituído pelo assistente do Jhiaxus ou pelo repórter de um quadrinho da Botcon. Mas no lugar destes dois tivemos.... Quem mesmo? Fora sua bio na embalagem (que o descreve como uma "estrela ascendente recém saída da acadêmia militar cibertroniana"), Rook praticamente não existe como personagem. Sua breve aparição no evento de Combiner Wars se resumiu a "estar lá enquanto Starscream usava o Enigma nos Protectobots".



quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Juntas Soltas: Combiner Wars Hot Spot.

 Voltemos um pouco à Combiner Wars, antes que Titans Return caia sobre nós - e a parte que importa de Combiner Wars, os Combiners em si (e não a série horrível do Machinima), e o líder de uma das equipes modernizadas pela leva 2015-2016 de Transformers Generations, Hot Spot. 


Com sua forma alternativa inusitada (que espécie de caminhão de bombeiros é azul celeste?!), Hot Spot sempre liderou por exemplo - especialmente no campo de batalha, onde se sente mais em casa. Seu carisma natural e sua coragem no campo de batalha fazem dele o líder perfeito para uma equipe com membros tão diferentes quanto os Protectobots. Afinal, só alguém como Hot Spot (um sério candidato a Primus Apoteosis) poderia manter o controle sobre alguém como Blades ou fazer com que pessoas como Groove e First Aid lutassem. 

Mas como ele fica no plástico?


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Cage, Strange, Rand e suas raízes no exploitation.

Estamos quase na estreia da série de Luke Cage, mais um pouquinho temos a estreia de Doutor Estranho e um pouco depois começa a produção de Punho de Ferro. Não poderia haver hora melhor para falar de uma das formas mais mercadológicas de inclusão da história da indústria cultural: o “exploitation”. Se hoje os três personagens se destacam por si só (e Cage é um exemplo de crítica social no universo Marvel), em suas raízes a história era outra...


Para discutir Cage - e os outros dois, em termos diferentes, temos que voltar para os anos 70, quando tanto Luke Cage: Hero for Hire (posteriormente, Powerman) e Iron Fist tiveram sua estréia, respectivamente em 1972 e 1974. Stephen Strange, datando de 1963, é um caso LEVEMENTE diferente, mas que tem traços da mesma tendência mercadológica. E temos que olhar para um fenômeno cultural que marcou a década de 70: dois subgêneros dos filmes “exploitation”, a blacksploitation e a febre de filmes de artes marciais baratos.

Juntas Soltas: Prime Starscream

Prime foi uma época estranha para Transformers. Como Armada e os filmes antes dela, o "core" da série original foi atualizado. Ao contrário de Armada - onde todo mundo que não fosse o Optimus foi alterado até ficar irreconhecível - as versões de Prime eram uma curiosa mescla entre múltiplas versões de cada personagem, e ninguém exemplificava isso melhor que Starscream.

Ambicioso e megalomaníaco como sua versão G1, complexo como sua versão de Armada (a única coisa complexa em Armada, por sinal), teve clones como a de Animated, era um puxa-saco sem espinha como sua versão cinematográfica e afetado como sua versão de Beast Wars II, o traíra dos traíras - dublado com perfeição por Steve "faço a voz de todo mundo em Dawn of War" Blum - pode ter ficado longe do grau épico de escrotice de seu original, mas era tranquilamente um dos melhores personagens da série. Mas e quanto ao que realmente importa? Como ficou Starscream em plástico?

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Bau de Brinquedos: um último olhar sobre G1



Já tratei aqui de Headmasters e Pretenders, Action Masters e outras tentativas de injetar sangue novo em Transformers, em outro site dos primórdios da linha. Mas antes de partirmos para a primeira de muitas tentativas de reviver Transformers, com a inovadora porém desastrosa Geração 2, há uma última coisa que devo cobrir na linha primordial: todos os pequenos gimmicks, subgrupos, sublinhas e similares que não eram grandes o bastante para merecer uma sessão nos outros textos. 

Dos Minibots aos bizarros Duocons, Transformers teve uma penca de subgrupos de personagens, centrados em um gimmick ou tema de design, que não eram grandes ou chamativos o suficiente para merecer sua própria linha. Então sem mais delongas, vamos à grande lista de subformações de Transformers que saíram do básico - mas não o bastante para assumirem controle da linha. 

domingo, 18 de setembro de 2016

Baú de Brinquedos: a Força Extrema dos Centurions

Vindos do Futuro, Doutor Terror e seu companheiro Hacker unem suas forças para conquistar a Terra. Somente uma força pode deter esta trama. A união de três homens, que tendo invento os raios EXO, podem ser transportados para qualquer lugar. Utilizando um incrível sistema de armas de ataque comandado pela estação espacial Sky Vault, eles se tornam a força extrema, homem máquina. Max Ray, brilhante comandante das operações do mar. Jake Rockwell, especialista nas operações em terra. Ace McCloud, ousado especialista nas operações aéreas. Qualquer que seja o desafio, eles estão prontos. Os Centurions.

FORÇA EXTREMA era o lema de um dos múltiplos supergrupos que marcavam os desenhos matinais e as prateleiras de brinquedos nos anos 80: Centurions: Power Xtreme. Produzida pela Ruby-Spears em parceria com a Sunrise (que não chegou a ser creditada) em 1986, a série animada de 65 episódios era como muitas outras de seu tempo, um grande comercial de brinquedos, para a linha homônima da Kenner.
Exatamente tão bobo quanto parece.

Revisitando More Than Meets The Eye: A peculiar depressão de Whirl

Whirl, aqui em forma de plástico. 
Agora que a IDW se encontra novamente em uma fase de transição e a narrativa de More Than Meets the Eye entra em sua terceira "temporada" sob o novo título Transformers: The Lost Light, sinto me mais a vontade em tratar de assuntos narrativamente delicados do universo de Transformers da editora - que tem dado o melhor tratamento à franquia desde sua origem, em 1984. 
Depressão - e em particular, a depressão suicida - é um tópico complexo para se lidar em quadrinhos. Especialmente em quadrinhos comerciais, onde o foco é o entretenimento, e não a "arte".James Roberts está entre os poucos que conseguiu trabalhar as duas coisas - o entretenimento e o devido respeito ao tópico - bem, e o fez desde seu primeiro "grande" trabalho afetando a continuidade da IDW, "Chaos Theory", em 2011 (The Last Stand of The Wreckers era praticamente um Stand Alone, e só passou a importar para a continuidade após o início de More Than Meets the Eye, em 2012). São vários personagens claramente sofrendo desse mal na revista, mas um deles - um cidadão de um olho só e mãos de pinça, considerado uma arma de destruição em massa - é o nosso tópico de hoje. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Baú de Brinquedos: O fim de Transformers G1



Faz um bom tempo já, eu fiz dois textos sobre duas fases muito importantes da primeira geração de Transformers. Primeiro, tratei do período pós-filme e os múltiplos *Masters que marcaram as tentativas de injetar fôlego na franquia na segunda metade dos anos oitenta. Depois olhei um pouco mais para trás, para as origens e a formação da franquia da Hasbro e da Takara. Os dois artigos se encerravam em 1988, pouco antes da sublinha que deu inicio ao fim de geração 1: os Pretenders.


Skullgrin

Lançados em 1988, o novo subgrupo dos Transformers era um sinal das mudanças que o mercado de brinquedos passava na segunda metade da década de 80. Onde o lema da franquia, “Robots in Disguise”, antes se referia aos modos alternativos (assim disfarçando o robô entre a nossa tecnologia), agora significava outra coisa: um robô literalmente disfarçado - como um monstro ou como um humano.