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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Velhos problemas: O principio de Smurfette.

A discussão aqui é sobre um antigo problema, que ainda existe com uma intensidade muito menor do que nos velhos tempos, mas merece discussão.

O problema de como personagens femininas são representadas é um assunto bem complexo. Aliado a ele, está a discussão de o quanto mulheres são representadas. Essa questão é particularmente notável nas animações comerciais para rapazes, que, quando muito, contam com um punhado de personagens femininas (normalmente uma pros vilões e uma pros heróis).


Essencialmente, durante muito tempo se manteve uma atitude de que, ao incluir uma personagem feminina, o trabalho estava feito: não tinha motivo para colocar mais nenhuma. Isso tem muito a ver com a outrificação do feminino. “Mulher” contaria como um “tipo” de personagem e não tem porque ter “dois personagens iguais”*.  

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dark Horse migra para o digital, lojas ameaçam boicote

A Dark Horse decidiu seguir os passos das demais editoras e passará a oferecer todos seus lançamentos em formato digital simultaneamente com a versão impressa, nos Estados Unidos. Mas com uma diferença: os quadrinhos digitais custarão entre U$ 1.00 e U$ 1.50 mais baratos do que as revistas em papel.

A decisão não agradou às comic shops, que estão ameaçando boicotar os títulos da editora. Algumas já confirmaram que só pedirão as revistas da Dark Horse em caso de solicitações especiais de seus clientes, com reservas, e não terão mais edições em estoque.

DC Comics, Marvel e Image oferecem quadrinhos digitais pelo mesmo preço da versão impressa e buscaram outras maneiras de favorecer ao público que compra pela internet. A Marvel, por exemplo, terá um plano de oferecer códigos em suas revistas para os leitores poderem baixar a revista. Já a DC oferece a opção "combo" para alguns títulos selecionados e o preço das versões digitais cai 30 dias após o lançamento.

Francamente, em primeiro lugar, a migração para o digital é uma tendência natural do mercado, e não tem como voltar atrás - ou as editoras migram, ou elas vão falir. Em segundo: as comic shops realmente acham que boicotar a Dark Horse vai fazer com que ela volte atrás, ou vai recuperar de alguma maneira suas vendas? Até acho errado o lançamento simultâneo e mais barato online, mas quando o produto é bom eu prefiro ter ele impresso, como foi o meu caso com o RPG Eclipse Phase: eu poderia simplesmente ter baixado o PDF legalmente, e não pago nada, mas escolhi pagar 45 dólares no livro, pois merecia.

Com informações do site UniversoHQ

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mark Millar promete grandes mudanças para 2012

De acordo com o escritor Mark Millar (de Kickass, Wanted e Guerra Civil, mas também dos abismais Nemesis e The Unfunnies), uma revolução para a indústria dos quadrinhos estaria chegando em 2012. A declaração foi feita no fórum de discussão de seus site oficial, o Millarworld - onde Mark não fundamentou em nada sua afirmação, optando por comentários vagos que não dão qualquer pista de sobre o que ele estaria falando.

"É uma pena que eu não possa ser mais específico e dar mais detalhes mas, como criadores, as vezes ficamos a par de informações que não serão revelados tão cedo. A indústria como a conhecemos passará por massivas mudanças como não são vistas desde que eu era criança. Não estou me referindo apenas ao meio digital (apesar de este ser um fator óbvio). Algo grande e muito interessante está acontecendo e mudará as coisas radicalmente tanto para quem trabalha no meio quanto para os leitores", afirmou.

"Os próximos 12 meses serão uma revolução. Algumas coisas serão boas, outras ruins, mas no final teremos uma indústria bastante diferente nos termos de onde as pessoas estarão trabalhando, como serão pagas, etc.", garantiu o autor. "Adoro mudanças. É fascinante ouvir o que está por vir em termos de contratos, em particular. Uma grande e maciça bomba está por vir, mas talvez não da maneira que você esteja pensando", concluiu, sem dar qualquer pista do que seria.

Millar já é conhecido por fazer alarde de, bem, nada: entre outras coisas, insistiu que seu "Nemesis" revolucionária a indústria - a série foi detonada pela crítica e cancelada após apenas quatro edições (o que já foram edições demais). Eu não ficaria muito ansioso com base em um comentário vindo dele; se fosse alguém como Warren Ellis ou Grant Morrison, eu até me importaria, mas vindo de Millar, me parece alarme falso - e possivelmente, só mais um evento "revolucionário".