Bem, mais um poster de Man of Steel foi divulgado na San Diego Comic-Con (que eu to cobrindo com atraso), e minhas impressões ruins sobre a roupa do Super homem no filme de Zack Snyder não foram alteradas. Focando apenas no peito do Homem-de-Aço, esse poster me deixou uma sensação... não sei, opressiva, com todo o detalhe de "escamas" da roupa, e seus tons escuros. A impressão inicial definitivamente não é "esse é o peito de um herói". Não ajuda que a roupa parece mais "azul quase preto com bordô" do que azul e vermelho.
Se o poster e as imagens que já foram divulgadas do filme forem um indicador do "tom" de Man of Steel, lamento que isso indique que o filme será - ao menos como adaptação - um completo fracasso. Tudo parece estar voltado para um filme sombrio e talvez até cínico, indicando que o projeto está seguindo na direção que a Warner quer: mais parecido com a trilogia do Batman dirigida pelo Christopher Nolan.
E não me levem a mal: os filmes do Nolan são excelentes, mas isso é porque o Cavaleiro das Trevas se empresta bem para esse tom mais "pesado", coisa que o Super Homem definitivamente não faz. Batman é um exemplo cabal de anti-herói, enquanto o Super Homem é para ser o ícone, o paragono, o ideal: não é um personagem que tem lugar em seu mito para ser "moralmente ambíguo" ou "sombrio", e tentar forçar essas coisas nele é descartar a essência do herói.
Talvez eu esteja entre a minoria que gosta do Super Homem como um ideal, e que não deseja uma tentativa de torna-lo "badass" ou "polêmico". No começo desta semana, o site Av club publicou um artigo de Todd Van Der Weff em defesa do "escoteiro" da DC. No meu ver, o que Man of Steel deveria fazer é ressaltar o papel do Super Homem como um ideal, algo a ser almejado. Sim, ele é "certinho demais" e "perfeito demais". Mas isso é porque como mito, seu papel é sempre nos lembrar de que nós podemos e devemos ser mais. Torna-lo "sombrio" e "ambíguo" acaba totalmente com sua natureza.
Man of Steel pode até ser um filme bom - e não duvido que o seja - mas se o material até agora demonstrado for um indicativo, não será um bom filme do Super Homem. O que eu espero é algo como o Capitão América: O Primeiro Vingador - que estabeleceu o personagem de Steve Rogers brilhantemente em uma fala: "eu não quero matar ninguém, só não gosto de valentões, não importa de que lado". Um lembrete de fazer a coisa certa, e não o que apenas parece certo. De certa maneira, se O Batman é o herói que Gotham - e talvez o mundo, com todas as suas falhas, absurdos e podres - merece, o Super Homem é o herói que o mundo precisa. Alguém melhor, alguém ideal. E que Snyder não destrua isso, por favor.
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terça-feira, 17 de julho de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Bat Batata, Super Batata e Batata Maravilha a caminho.
Bem, a onda de produtos estranhos nunca para, e o senhor Cabeça de Batata é definitivamente o rei das esquisitices... Depois de dar as caras como o Homem de Ferro, Darth Vader, Stormtroopers, Indiana Jones, Optimus Prime, Bumblebee, e por aí vai, em agosto o tubérculo de muitas caras vai ganhar mais três versões: Batman, Super Homem e Mulher Maravilha (Tá, essa é a SENHORA Cabeça de Batata, mas deu pra entender).
Enquanto os dois tijolos voadores estão nas suas roupas clássicas (ao invés das do novo 52), o morcegão está com a versão dos filmes do Nolan da bat-roupa. Mas ainda assim, são um trio interessante, no mínimo. O que me intriga é que eu sempre pensei que a Mattel e suas empresas licenciadas tivessem exclusividade sobre os heróis da DC... E de repente temos um dos ícones da Hasbro travestido como os heróis da mais antiga casa dos super-heróis? Dafuq.
Enquanto os dois tijolos voadores estão nas suas roupas clássicas (ao invés das do novo 52), o morcegão está com a versão dos filmes do Nolan da bat-roupa. Mas ainda assim, são um trio interessante, no mínimo. O que me intriga é que eu sempre pensei que a Mattel e suas empresas licenciadas tivessem exclusividade sobre os heróis da DC... E de repente temos um dos ícones da Hasbro travestido como os heróis da mais antiga casa dos super-heróis? Dafuq.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Hulk versus Superman: Assistam
Tem certas coisas que dão um grande prazer de se ver, e bons vídeos feitos por fãs definitivamente se enquadram nesse quesito. O caso em questão é a série de curtas em computação gráfica do americano Michael Habjan, retratando o embate entre duas lendas das HQs: O Incrível Hulk e o Superman. Com alguns vídeos já no ar, Habjan não responde a velha pergunta de "quem ganharia" - e francamente, agradeço por não o fazer...
Não é a primeira vez que os dois "pesos-pesados" caem no soco: houve a lendária luta em Marvel vs DC, em 1996 - determinada por voto dos leitores, a mesma medida que resultou no Wolverine derrotando o Lobo (que é basicamente o Wolverine elevado ao nível dos pesos pesados da DC). Esse primeiro encontro terminou com a vitória do "escoteiro" da DC... a dupla se enfrentou novamente em 1999, no excelente The Incridible Hulk vs Superman, com arte de Steve Rude e Al Milgrim, sobre um roteiro de Roger Sterns - e que termina da única maneira justa: em um empate.
E agora temos o projeto de Habjan - e que impressionantemente recria o visual mais memorável do Superman: a versão cinematográfica interpretada por Christopher Reeve. Podem dizer o que quiser do Dean Cain, do Tom Welling, ou do cara que vai fazer o Homem de Aço no reboot (que saí ano que vem, se me lembro bem), mas Reeve não vivia o Super Homem - ele ERA o Super Homem, e nenhum ator vai superar isso...
Saindo da Digressão, os vídeos estão disponíveis no Youtube, e Habjan deve postar mais partes em breve.
Não é a primeira vez que os dois "pesos-pesados" caem no soco: houve a lendária luta em Marvel vs DC, em 1996 - determinada por voto dos leitores, a mesma medida que resultou no Wolverine derrotando o Lobo (que é basicamente o Wolverine elevado ao nível dos pesos pesados da DC). Esse primeiro encontro terminou com a vitória do "escoteiro" da DC... a dupla se enfrentou novamente em 1999, no excelente The Incridible Hulk vs Superman, com arte de Steve Rude e Al Milgrim, sobre um roteiro de Roger Sterns - e que termina da única maneira justa: em um empate.
Saindo da Digressão, os vídeos estão disponíveis no Youtube, e Habjan deve postar mais partes em breve.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Smallville continua... nos quadrinhos
Para quem gostou do (incrivelmente lento) seriado recontando a juventude do mais antigo super-herói do mundo, uma boa notícia: após um fim um tanto abrupto -e logo após Clark assumir o uniforme! - Smallville está ganhando uma "11ª temporada" na forma de quadrinhos digitais. Essa não é a primeira série a ter "temporadas" no formato de HQs - o formato deu muito certo com "Buffy, a Caça Vampiros" e "Angel", da Dark Horse, e parece que agora a DC quer a sua fatia deste bolo...
Nunca fui muito fã de Smallville, mas de alguma maneira tenho que dizer que a jogada me agrada: os quadrinhos "da lista A" do novo 52 (fora Lanterna Verde, que parece ter mudado nada) não me caíram muito bem, e francamente, Smallville era menos... irritante do que as histórias atuais do Superman. Resta esperar para ver como ficou mesmo, e se o roteirista Bryan Q. Miller vai manter o ritmo "enrolado" da série - ou finalmente vai apertar o passo, como deveria a muito.
Nunca fui muito fã de Smallville, mas de alguma maneira tenho que dizer que a jogada me agrada: os quadrinhos "da lista A" do novo 52 (fora Lanterna Verde, que parece ter mudado nada) não me caíram muito bem, e francamente, Smallville era menos... irritante do que as histórias atuais do Superman. Resta esperar para ver como ficou mesmo, e se o roteirista Bryan Q. Miller vai manter o ritmo "enrolado" da série - ou finalmente vai apertar o passo, como deveria a muito.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Mais razões para agradecer o cancelamento de "Superman Lives"
Felizmente esquecido, o velho projeto do Tim Burton para o filme "Superman Lives" teve mais algumas peças de arte conceitual "encontradas" na semana passada - Revelando entre outras coisas, um Super-homem de ombreiras e botas até os joelhos, designs pensados para fazer brinquedos, e uma "aura" dos anos 90 que nem o Erradicador conseguiu alcançar.
As imagens foram divulgadas pelo grupo do Facebook "The Superman: Man of Steel", que obteve o material graças aos designers da Hasbro Ben Torres e Brian Eun.
Se Superman Returns foi um filme ruim (e foi), eu não quero saber o que "Lives" seria: além dos designs horríveis, dignos da pior época da Image, o filme também contava com um dos elementos mais odiados de Returns - o filho do Superman - e contaria com Nicolas Cage como o Superman, Chris Rock como Jimmy Olsen, Woody Harrelson como Jor-el, e ouçam essa: TIM ALLEN como Brainiac. Ah, e por motivos desconhecidos, Burton queria por que queria que o Homem de Aço enfrentasse uma aranha gigante. just because.
As imagens foram divulgadas pelo grupo do Facebook "The Superman: Man of Steel", que obteve o material graças aos designers da Hasbro Ben Torres e Brian Eun.
Se Superman Returns foi um filme ruim (e foi), eu não quero saber o que "Lives" seria: além dos designs horríveis, dignos da pior época da Image, o filme também contava com um dos elementos mais odiados de Returns - o filho do Superman - e contaria com Nicolas Cage como o Superman, Chris Rock como Jimmy Olsen, Woody Harrelson como Jor-el, e ouçam essa: TIM ALLEN como Brainiac. Ah, e por motivos desconhecidos, Burton queria por que queria que o Homem de Aço enfrentasse uma aranha gigante. just because.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
DC avança um pouco na disputa pelo Super Homem
Para quem não está sabendo, a DC Comics está a anos envolvida em uma interminável disputa legal a respeito dos direitos sobre o Super Homem. O porque está explicado no fim do texto, e foi retirado do site UniversoHQ.
No começo desta semana, a DC deu um pequeno passo a frente na tentativa de manter os direitos sobre seu principal personagem, quando o juiz Otis D. Wright II negou ao advogado Marc Toberoff um pedido para remover algumas clausulas do processo movido contra ele pela editora. Toberoff representa os herdeiros de Jerry Siegel e Joe Shuster, criadores do personagem.
Caso a editora perca a disputa, os direitos devem retornar as famílias de Siegel e Shuster em 2012 - não se sabe o que ocorreria então, mas o mais provável é que a Warner Brothers - proprietária da DC - e a DC tentem renegociar os direitos, rendendo milhões aos herdeiros da dupla.
No começo desta semana, a DC deu um pequeno passo a frente na tentativa de manter os direitos sobre seu principal personagem, quando o juiz Otis D. Wright II negou ao advogado Marc Toberoff um pedido para remover algumas clausulas do processo movido contra ele pela editora. Toberoff representa os herdeiros de Jerry Siegel e Joe Shuster, criadores do personagem.
Caso a editora perca a disputa, os direitos devem retornar as famílias de Siegel e Shuster em 2012 - não se sabe o que ocorreria então, mas o mais provável é que a Warner Brothers - proprietária da DC - e a DC tentem renegociar os direitos, rendendo milhões aos herdeiros da dupla.
Em 1º de março de 1938, a Detective Comics enviou a Joe Siegel, pelo correio, um cheque de 130 dólares referente às 13 páginas da primeira história do Superman, junto com um contrato que lhe garantia os direitos perpétuos e exclusivos do personagem. O contrato foi assinado por Siegel e Shuster e enviado de volta à editora.
A revista Action Comics # 1, com a primeira história do Superman, foi lançada em 18 de abril de 1938. Como todos sabem, com enorme sucesso. Em 1947, muito insatisfeitos com os contratos assinados, com o tratamento da editora e com os ganhos recebidos, Siegel e Shuster tentaram reaver seus direitos sobre o personagem. No ano seguinte, como resultado do processo, os autores receberam 94 mil dólares, mas os direitos autorais do Superman permaneceram com a Detective Comics (que na época já se chamava National Comics Publications, Inc.)
A revista Action Comics # 1, com a primeira história do Superman, foi lançada em 18 de abril de 1938. Como todos sabem, com enorme sucesso. Em 1947, muito insatisfeitos com os contratos assinados, com o tratamento da editora e com os ganhos recebidos, Siegel e Shuster tentaram reaver seus direitos sobre o personagem. No ano seguinte, como resultado do processo, os autores receberam 94 mil dólares, mas os direitos autorais do Superman permaneceram com a Detective Comics (que na época já se chamava National Comics Publications, Inc.)
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
O colonialismo na construção do herói

Não creio que seja muita novidade para quem gosta de HQs que a base dos quadrinhos de super-heróis é a não tão boa, mas velha, literatura pulp, livrinhos baratos vendidos em bancas e livrarias de pequeno porte no inicio do século passado. Mas tenho minhas dúvidas se a maioria dos leitores compreende o subtexto colonialista da grande maioria dos heróis pulp - e como isso afetou a industria de quadrinhos até hoje.
Levem em consideração - a literatura pulp teve seu auge nas décadas de 1910, 20 e 30 - os anos finais do colonialismo europeu. Como colocado pelo site tvtropes, o que imperava na literatura de ação, fantasia e ficção científica do inicio do século XX (assim como por todo o século XIX) é o "Mighty Whitey" - o poderoso branquelo -o homem branco anglo-saxão protestante, transplantado para um ambiente selvagem onde representa a "luz da civilização", e são mais bem dotados, talentosos e bem, tudo, do que os nativos.


Outro caso disso é o Punho de Ferro - o jovem americano adotado por monges asiáticos de K'un L'un e supera todos os outros estudantes, recebendo poderes místicos no processo e virando o maior guerreiro da ordem. Ainda mais descarado é o caso do Wolverine, que conseguia ser um japonês melhor que todos os personagens japoneses da Marvel, assim como um índio melhor que todos os outros - e que supera praticamente todas as pessoas com quem lida.
E temos o exemplo reverso no Pantera Negra, vindo da nação oculta de Wakanda, o herói incorpora esse conceito em reverso: o Pantera é mais moral, mais correto e mais tudo por NÃO ser o ocidental branco. Mas essa reversão é tão nociva culturalmente quando o caso padrão, e tem implicações horrendas conforme o roteirista Reginald Hudlin foi detalhando mais a utopia que era Wakanda - em velhos tempos um país avançado, mas com problemas reais, nas mãos de Hudlin Wakanda não tinha problemas sociais, e detinha entre outras coisas a cura para o cancer - que não compartilhava com o mundo "pois os segredos de Wakanda não são para o homem branco". Quem se lembra da forte amizade entre T'Challa e Mar-Vell vai ver o problema: T'Challa deixou seu amigo morrer de câncer porque ele era branco (quando na verdade era azul). E Hudlin esperava que isso fosse visto como algo bom.

Por mais que essa seja uma forma narrativa clássica e muito popular, há um problema muito grave com ela: é nacionalista, ufanista e preconceituosa. E muitas vezes, uma leitura superficial pode fazer com que elas se passem por crítica a sociedade moderna, ignorando o detalhe de que a unica coisa que leva o "poderoso branquelo" a chegar a seu estado moralmente superior ao "homem civilizado" é a sua capacidade superior ao selvagem, e ver além das limitações do "primitivo". Uma mentalidade um bocado preconceituosa - contra os dois lados da questão, por achar que os "selvagens" são inferiores, e que o "civilizado" é moralmente corrupto. Não digo que essa narrativa seja inerentemente ruim - só que tem que ser lida com cuidado.
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terça-feira, 20 de setembro de 2011
O mundo pelos olhos de Lex Luthor
Bem, hoje completamos um mês da Fortaleza, e para celebrar a data muito especial, trago algo que vai ser uma raridade, infelizmente: uma critica de uma HQ que não é de vários meses (ou anos) atrás. A seguir: Lex Luthor, o Homem de Aço. Divirtam-se, pois é raro eu obter as coisas perto do lançamento.
Eis uma perspectiva pouco explorada nos quadrinhos do Super Homem : o ponto de vista e as motivações de seu eterno arqui-inimigo, o egocentrico empresário/inventor/político Lex Luthor. Depois de anos retratado como um dos personagens mais mesquinhos do universo DC, essa minisérie de Brian Azzarello e Lee Bermejo olha as profundezas da psique de Lex - e faz com que ele pareça ainda mais monstruoso.
Afinal, o mundo precisa entender, afirma Luthor, que o Super Homem é uma ameaça, e que sua mera existência vai contra tudo aquilo que a humanidade representa. Aceitar sua ajuda, no ver de Luthor, significa abandonar toda e qualquer esperança. Antes um gênio arrogante, aqui Lex se mostra como uma versão intensamente distorcida de um humanista. Para libertar a humanidade das "amarras" do Super Homem, se torna um monstro ainda maior do que aquele que vê em seu inimigo - e é incapaz de perceber seus próprios crimes.
Lex parece respeitável ao longo de toda a trama, ao mesmo tempo em que mente, manipula, e prepara sua mais hedionda armadilha para o homem que tem tudo - aproveitando que o Super Homem considera a vida a coisa mais preciosa do mundo, arma toda uma situação na qual o herói - ou vilão, na visão de Luthor - PRECISA salvar a vida de um pedófilo que a pouco tempo EXPLODIU uma creche (sem admitir que ao criar essa situação se tornou pior do que o pedófilo em questão). E para fechar com chave de ouro, faz parecer que o homem de aço matou a misteriosa superheroína Esperança - na verdade um robô explodido pelo próprio Luthor.
Ao longo de toda a trama, a narração de Luthor expõe a sua visão paranóica sobre o Super Homem - visão que infelizmente foi levada a sério por alguns "fãs" que já consideravam Kal-El um "canalha arrogante e odioso" muito antes dessa minisérie, mas que com ela se acham embasados para repetir suas diatribes. Lex se considera um herói trágico, que sacrifica sua própria felicidade em nome de um mundo melhor - um mundo sem Super Homem.
A arte de Bernejo é talvez o ponto mais fraco de Lex Luthor: Man of Steel - embora ricamente detalhada e muito bem feita, em vários pontos o traço é realista DEMAIS, e mergulha de cabeça no "Uncanny Valley". É dificil não se incomodar com o excesso de rugas e veias nos rostos dos personagens, especialmente quando em várias páginas o traço é mais "limpo" - o que ainda causa inconsistência. Destaque vai para a aparência quase demoniaca do Super Homem, sempre envolto nas sombras, com os olhos brilhando em vermelho.
Lex Luthor: Homem de Aço está disponível nas bancas, publicado pela Panini Comics, e custa R$ 12,90. Um ponto engraçado e curioso é a participação de Bruce Wayne - o Batman - na trama, e um dos raros casos que se levou em conta que a persona Wayne é um playboy.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Comics Alliance traz... Super Homem lidando com o Facebook
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