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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Juntas Soltas: Generations Arcee

Há uma profunda carência de personagens femininas em Transformers, fruto das raízes marketeiras da franquia. Pautada na ideia de que "personagens femininas não vendem", a Hasbro e a agência publicitária Griffin Bacal foram terminantemente contra a ideia de personagens femininas na gênese da franquia - apesar dos desejos de Bob Budiansky, responsável pela idealização dos personagens, que originalmente escreveu o médico Autobot Ratchet como uma mulher (baseando o nome dela na enfermeira Ratched de Um Estranho no Ninho).

O mandato editoral e comercial era de que os Transformers eram uma espécie sem gênero (embora fossem evidentemente masculinos). As coisas não permaneceram assim por muito tempo, no entanto: em 1985, com o episódio The Search for Alpha Trion, foram introduzidas as primeiras Mulheres Autobot - mas nenhuma delas reapareceu no desenho, nem foi concretizada no plástico durante a exibição da série.

Em 1986, com Transformers: The Movie, a franquia ganhava sua primeira "fembot" recorrente, Arcee, inserida no filme por sugestão de Ron Friedman - apesar da relutância da Hasbro e da Harmony Gold. Friedman pressionou pela adição de uma Autobot pois sua filha era fã da série.

Criada como um pastiche de Leia Organa, uma "garota de ação" e um improvável interesse romântico para os heróis Hot Rod, Springer e Ultra Magnus (resultado da falta de comunicação entre os roteiristas, que faziam questão de pareá-la com alguém - mas sem haver consenso de quem). A caracterização de Arcee passou por muitos problemas -e  apesar de seu destaque nos anais da franquia, por espantosos Vinte e Oito Anos a personagem seguiu sem nenhum boneco feito especificamente para representá-la. Versões de continuidades posteriores da mesma foram lançadas em Energon, Prime e Animated, enquanto a original era representada apenas na forma de redecos, retools e estatuetas.

Isso é, até 2014, com o primeiro boneco feito especificamente para ser a Arcee de Geração um, em Generations. Projetada por Hironori Kobayashi (contratado justamente por um custom da Arcee), a figura veio para sanar uma lacuna de quase três décadas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Bau de Brinquedos: um último olhar sobre G1



Já tratei aqui de Headmasters e Pretenders, Action Masters e outras tentativas de injetar sangue novo em Transformers, em outro site dos primórdios da linha. Mas antes de partirmos para a primeira de muitas tentativas de reviver Transformers, com a inovadora porém desastrosa Geração 2, há uma última coisa que devo cobrir na linha primordial: todos os pequenos gimmicks, subgrupos, sublinhas e similares que não eram grandes o bastante para merecer uma sessão nos outros textos. 

Dos Minibots aos bizarros Duocons, Transformers teve uma penca de subgrupos de personagens, centrados em um gimmick ou tema de design, que não eram grandes ou chamativos o suficiente para merecer sua própria linha. Então sem mais delongas, vamos à grande lista de subformações de Transformers que saíram do básico - mas não o bastante para assumirem controle da linha. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Baú de Brinquedos: O fim de Transformers G1



Faz um bom tempo já, eu fiz dois textos sobre duas fases muito importantes da primeira geração de Transformers. Primeiro, tratei do período pós-filme e os múltiplos *Masters que marcaram as tentativas de injetar fôlego na franquia na segunda metade dos anos oitenta. Depois olhei um pouco mais para trás, para as origens e a formação da franquia da Hasbro e da Takara. Os dois artigos se encerravam em 1988, pouco antes da sublinha que deu inicio ao fim de geração 1: os Pretenders.


Skullgrin

Lançados em 1988, o novo subgrupo dos Transformers era um sinal das mudanças que o mercado de brinquedos passava na segunda metade da década de 80. Onde o lema da franquia, “Robots in Disguise”, antes se referia aos modos alternativos (assim disfarçando o robô entre a nossa tecnologia), agora significava outra coisa: um robô literalmente disfarçado - como um monstro ou como um humano.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Juntas Soltas: Alpha Bravo


O Novato. Arte de Sara Stone. 
Quando as primeiras imagens dos Aerialbots de Combiner Wars foram divulgadas em 2014, parte da fanbase explodiu de raiva (mas por outro lado, quando que a fanbase de Transformers não faz isso?): Entre os membros de Superion, estava um helicóptero. Logo, a verdade veio a tona: Slingshot, da formação original dos Aerialbots fora cortado. No seu lugar, havia um personagem novo, como ocorreu com os Stunticons: Alpha Bravo, um helicóptero de ataque. 

Nos quadrinhos da IDW, a ausência do membro antigo e a adição do novato foi explicada de forma dramática: Slingshot morreu em combate contra Menasor, e para recompor o poderoso Superion, foi necessário recrutar um membro novo. Enquanto isso, comercialmente Slingshot tinha uma explicação ainda mais simples: reduzir a sobrecarga de aviões nas duas primeiras ondas de Combiner Wars - e servir de base para Blades e Vortex. Vejamos como o único molde de helicóptero da linha, usado para outros quatros personagens, se saiu, vamos?