E eu que achava que a fronteira do ridículo tinha sido alcançada com o combo de esmalte e torradeira do Homem-Aranha... Mas não, para a minha surpresa, a falta de noção do merchandising cruzou uma nova barreira. Estão prontos? Porque a bomba é grande...
Lá vai então: a Dynamic Forces está lançando uma linha de torradeiras (claro) de vários filmes e séries da Warner. Assim como a torradeira do cabeça de teia, a coleção (não acredito que estou falando em coleção de torradeiras)é feita de maneira a marcar as torradas com algo da série ou filme. Até aí, tudo bem, exceto que um dos filmes "agraciados" com o eletrodoméstico é Watchmen. Sim, senhoras e senhores, conheçam a torradeira do Rorschach!
Antes que comece o festival de ódio a DC Comics por essa, dessa vez eles não tem culpa alguma, o problema é a companhia mãe, a Warner. Entre as outras obras que vão receber torradeiras, estão O Mágico de Oz, Friends, e Os Goonies. E bem, se alguém não vê problema em um produto nível "Japão" (vendo que é o país onde há até bares de Gundam, por exemplo) de merchandising, então aproveitem as torradas do Rorschach.
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quarta-feira, 16 de maio de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Preparem-se para o pior: Mandrake pode virar filme
Pois então... parece que outro personagem de Lee Falk vai virar filme: não bastava a tragédia que foi o filme do Fantasma, em 1996, agora parece que o mágico Mandrake vai tentar sucesso no cinema. Ou ao menos é o que afirma o site Hollywood Reporter, segundo o qual a Warner adquiriu os direitos para o personagem, que já teve um filme para a tv em 1979, e algumas aparições em animação e tv, mantendo se relativamente bem sucedido até hoje. Não é parte da lista "A" das HQs, mas também não é um fracasso total. Mas será que merece um filme?
Eu não sei se esse filme é uma boa ideia - Mandrake é praticamente o cúmulo do herói do início da era de ouro dos quadrinhos, antes do tempo dos super-heróis. Porém temos que ressaltar uma coisa: apesar de ter surgido em 1934, quatro anos antes do Super Homem, talvez seja o Mandrake que mereça o título de o primeiro super-herói. Definitivamente é o primeiro herói de quadrinhos - em uma tira de jornal - a combater o crime com poderes sobre-humanos.
Mas convenhamos: um mágico "tradicional" (no sentido mágico de Las Vegas/ de Circo), usando uma capa, cartola e tuxedo, combatendo o crime com poderes hipnóticos e magia "mal definida" não soa muito "engolível" para o público em geral - por mais estiloso que o Mandrake seja - e talvez seja por isso que a Warner pretende fazer uma releitura do Mandrake como fizeram com o Sherlock Holmes. Talvez seja para o melhor, contanto que não abandonem a roupa e o bigodinho. O problema maior é realmente, o tom das histórias, ainda muito presas na temática da era de ouro - sua contraparte na Marvel (Doutor Estranho) e seu imitador na DC (Zatara, e a sua filha, Zatanna) focaram mais em vilões místicos, enquanto o original enfrentou aos montes criminosos comuns e até alienígenas (se bem que TODO PERSONAGEM DE QUADRINHOS enfrentou alienígenas).
Outra complicação grave é o seu criado e parceiro, Lothar - um príncipe africano vestido como um "homem forte do circo" em pele de leopardo, com um barrete turco, que abandona sua terra para virar o guarda-costas e valete do herói branco - a ponto de que a caracterização original do personagem, com um padrão de fala fragmentado e traços exagerados já foi apontada várias vezes como um dos exemplos maiores de racismo nos quadrinhos. Talvez a solução seja seguir a releitura dele nos anos 60 - tão bem vestido quanto o Mandrake, tratado como um igual e não um servo, refinado e com linguajar culto. Não um "selvagem da África mais profunda".
Porém, se seguirem os dois a risca... prevejo um desastre, na melhor das hipóteses, com ocorreu com o filme do Besouro Verde.
Eu não sei se esse filme é uma boa ideia - Mandrake é praticamente o cúmulo do herói do início da era de ouro dos quadrinhos, antes do tempo dos super-heróis. Porém temos que ressaltar uma coisa: apesar de ter surgido em 1934, quatro anos antes do Super Homem, talvez seja o Mandrake que mereça o título de o primeiro super-herói. Definitivamente é o primeiro herói de quadrinhos - em uma tira de jornal - a combater o crime com poderes sobre-humanos.
Mas convenhamos: um mágico "tradicional" (no sentido mágico de Las Vegas/ de Circo), usando uma capa, cartola e tuxedo, combatendo o crime com poderes hipnóticos e magia "mal definida" não soa muito "engolível" para o público em geral - por mais estiloso que o Mandrake seja - e talvez seja por isso que a Warner pretende fazer uma releitura do Mandrake como fizeram com o Sherlock Holmes. Talvez seja para o melhor, contanto que não abandonem a roupa e o bigodinho. O problema maior é realmente, o tom das histórias, ainda muito presas na temática da era de ouro - sua contraparte na Marvel (Doutor Estranho) e seu imitador na DC (Zatara, e a sua filha, Zatanna) focaram mais em vilões místicos, enquanto o original enfrentou aos montes criminosos comuns e até alienígenas (se bem que TODO PERSONAGEM DE QUADRINHOS enfrentou alienígenas).
Outra complicação grave é o seu criado e parceiro, Lothar - um príncipe africano vestido como um "homem forte do circo" em pele de leopardo, com um barrete turco, que abandona sua terra para virar o guarda-costas e valete do herói branco - a ponto de que a caracterização original do personagem, com um padrão de fala fragmentado e traços exagerados já foi apontada várias vezes como um dos exemplos maiores de racismo nos quadrinhos. Talvez a solução seja seguir a releitura dele nos anos 60 - tão bem vestido quanto o Mandrake, tratado como um igual e não um servo, refinado e com linguajar culto. Não um "selvagem da África mais profunda".
Porém, se seguirem os dois a risca... prevejo um desastre, na melhor das hipóteses, com ocorreu com o filme do Besouro Verde.
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