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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

10 Vilões plenamente desprezíveis

Vilões existem para serem odiados. Isso é um fato simples. Seu papel narrativo vai além do mero "antagonismo" e extrapola essa função para servir como objeto de antipatia e desgosto.. Mas ao mesmo tempo que alguns casos fracassam plenamente em estabelecer como o vilão é perverso, outros parecem ir aquele passinho extra em transformar o meramente desagradável no completamente repulsivo. Claro, isso não impede esses vilões de terem seus fãs - seja por que amamos odiá-los, ou porque alguns insistem em vê-los como "heróis incompreendidos" (estou olhando para vocês, fãs do Coringa). Aí vão 10 vilões completamente desprezíveis, desprovidos de qualquer coisa que os redima como seres humanos. Não tem nenhum motivo em especial para estes 10, ou para a ordem em que estão - salvo pela dupla no fim da lista


10 Rei Arthur (Once Upon a Time)


A uma versão vilanesca de Arthur Pendragon.
Sim, alguém da “novela de contos de fadas” da ABC - e alguém tradicionalmente associado ao mais puro heroísmo. Essa releitura do lendário rei de Camelot pode parecer tão nobre quanto nas lendas, mas por trás de seu sorriso cordial e seus códigos cavaleirescos, está um homem obsessivo que não vê problema em manipular a mente de seus súditos, por sua esposa sob controle mental, ou manipular seus “amigos” como se fossem peças de xadrez. Tudo isso porque a Excalibur não estava completa...





9 O mestre (Doctor Who)


Nove rostos, uma insanidade.
Um dos maiores inimigos do Doutor, o Mestre pode até ter seus momentos de (pseudo)heroísmo, mas isso não o salva dessa lista. Insano desde sua juventude, o Senhor do Tempo que veio a ser conhecido como o Mestre está disposto a tudo por controle e por mais tempo de vida. Ele “sem querer” destruiu parte do universo em Logolopolis, roubou o corpo de Tremas para estender sua vida além dos limites de sua regeneração, e no auge de sua insanidade, fez com que humanos do futuro torturassem  e dizimassem a humanidade “por diversão”. Não bastasse isso, como primeiro ministro do Reino Unido, ele controlou a mente de seus concidadãos, matou seu gabinete e levou a sua “esposa” a completa passividade através de abuso sistemático.  Ele tomou o lugar da raça humana, tentou criar um exército de Cybermen dos nossos cadáveres, somente para provocar o seu “Velho amigo”/”namorado”.




8 Barão Vladimir Harkonnen (Duna)


Ou: o Fat Bastard original.
Eu poderia por a versão em filme, mas vamos com o original
Ganancioso, desumano e impiedoso, as políticas do Barão da casa nobre dos Harkonnen não são muito diferentes de outros representantes da nobreza no Landsraad. Mas em sua vida pessoal, o ruivo barão consegue superar todos os seus pares em sua desumanidade. Tão repulsivo e ganancioso por dentro quanto sua aparência sugere, Vladimir depende de um harness anti-gravidade para se locomover - e seu apetite por prazeres depravados é tão grande quanto o por poder e iguarias. Nem mesmo a morte impede a notória sede de poder do Barão, disposto a sacrificar seu sobrinho Rabban para controlar Arrakis: após sua morte, as memórias do Barão continuaram seu projeto atroz através de sua neta, Alia. Nem estar morto o impede de ser um indivíduo asqueroso...

7 Dr Hell (Mazinger Z)


Papai Smurf do mal.
Como alguém confia nisso?
O homem cuja carreira é um mistério - afinal, quem confia em um homem AZUL que se nomeia DOUTOR HELL? - Doutor Hell é mais um membro do grupo “nazistas ficcionais” (tem um bocado deles), mas Hell vai um pouco além. Um misantropo movido pela rejeição de uma mulher com a qual ele sequer tentou conversar, Hell armou nazistas (Até considerar que Hitler não ia “longe o bastante”) e sonhava com dominação mundial - típico,  não?. Sádico e megalomaníaco,  Hell se via como o salvador do mundo e seu legítimo governante, antes de ser reduzido a mais um dos traiçoeiros assessores do “Grande General das Trevas” como o Grande Marquês do Inferno. Como sinal de sua depravidade, criou aberrações como Conde Brocken (o nazista sem cabeça) e Barão Asura, uma fusão das múmias de um casal. Hell poderia ter trazido os dois de volta à vida normalmente, mas o corpo aberrante do casal era sua maneira de “manter o controle”, com a promessa de retorna-los ao normal. Mas sem que eles soubessem, Hell tinha destruído a outra metade dos dois corpos, apenas pelo prazer de destruir a única esperança que eles tinham. What the Hell,  doutor Hell.

6 Coringa (DC Comics)



O príncipe palhaço do Crime. 
O mais famoso psicopata dos quadrinhos, o Coringa é outro daqueles casos de vilões para os quais não há limites. Tortura? Terrorismo? Assassinato? Aleijar uma mulher para provocar o pai dela? Chantagens? Cortar o próprio rosto fora? Fichinha para o rei palhaço do crime. Mas enquanto a maioria dos psicopatas do mundo dos super heróis tem algum motivo para sua desumanidade, com o Coringa isso é um mistério envolto em um enigma. O pouco que se sabe do seu passado é a história dramática que ele contou para James Gordon para provar que “basta um dia ruim para deixar alguém louco” - uma história que o próprio Coringa admitiu ser falsa. Até onde se sabe, a única motivação do Coringa é seu próprio entretenimento - e há a distinta possibilidade que a parte mais “extravagante” de sua insanidade seja apenas um teatro para um homem frio e calculista.

5 Lex Luthor (Dc Comics)


Vote Lex para presidenteA versão pós crise do arqui-inimigo do Super Homem é um exemplo de como o caminho para o inferno é cheio de boas intenções de como desculpas. Apesar de seu envolvimento recorrente com super vilões e sua ganância sem igual, Luthor se vê como um filantropo e “o melhor que a humanidade tem a oferecer”. Seu ego descomunal move seu ódio eterno contra o super homem, o homem que tirou dele o estrelato - ódio pelo qual Luthor se dispõe a fazer qualquer coisa, de armar atentados terroristas e criar super vilões, oferecer super poderes a centenas de pessoas e tirar esses poderes quando elas mais precisam deles, até se aliar com vilões como Brainiac. E isso tudo enquanto se crê o maior paragono de virtude e genialidade que a humanidade já viu. Antes disso, Luthor era só mais um cientista louco - mas que graça tem isso?

4 Zebediah Kilgrave  (Marvel)


Ninguém está a salvo...

Eu admito: o homem púrpura está aqui graças a série Jessica Jones. Um vilão menor da Casa das Idéias,  Kilgrave é um completo sociopata, desprovido de empatia ou consideração por seus pares. Este é o homem que matou todo um restaurante para poder comer em paz. Que manda seus “agentes” se matarem quando eles deixam de ser úteis. E que gerou dezenas de bastardos apenas para ter “um exército particular”. Capaz de manipular a mente das pessoas, Kilgrave sempre tem o que quer - seja dinheiro, sexo, ou uma jaqueta de marca. Dizer que Kilgrave é machista por seus estupros físicos e mentais é um erro: ele não tem nada contra mulheres em particular, é somente que seus interesses as brutalize mais. Homens, mulheres, idosos e crianças, ninguém está a salvo do homem púrpura e suas intenções doentias. Seja ele o sádico vil dos quadrinhos, ou o egocêntrico da série de TV - que não entende porque o que ele faz é um estupro.




3 Davros (Doctor Who)


Tão feio quanto seus filhos...Como muitos cientistas na ficção, Davros é um homem obcecado. Não com conhecimento, mas com poder. Toda sua vasta pesquisa sendo dedicada a este simples fim: ser o mais poderoso. E pensando nisto é que Davros fez sua maior criação, a “raça suprema” dos Daleks. Pode parecer pouco para esta lista, mas Davros é o homem que, dada a escolha de liberar um vírus mortal que extinguiria a vida no planeta, o faria com prazer. Não por odiar as pessoas, mas simplesmente pelo prazer de ter tanto poder sobre vida e morte em mãos. Assim como suas criações, Davros é completamente desprovido de qualquer coisa que se aproxime de empatia, e tem uma tenacidade que lhe faz se agarrar a vida com a mesma intensidade que ele deseja o poder.


2 Gihren Zabi (Mobile Suit Gundam)



A "sombra de Hitler" em ação...
O nazista do espaço...
Gundam tem muitos vilões desprezíveis, e muitos vilões críveis - e poucos fazem os dois como o líder de fato do principado de Zeon. Gihren é tudo que um líder pode querer ser: carismático, devotado, um gênio estratégico e disposto a assumir os riscos. Ao mesmo tempo, Gihren é tudo aquilo que um ditador precisa ser, com uma disposição fanática a supremacia spacenoid e um dom em causar nos outros a mesma devoção ardorosa.


A similaridade entre Gihren e um certo ditador alemão do século XX não é segredo, dentro e fora do universo diegético de Gundam. E o calvo supremacista sabe disso: quando seu pai, Degwin Sodo Zabi, o alertou quanto ao rumo que ele estava seguindo, chamando-o de “a sombra de Hitler”, Gihren tomou isso como um elogio - e pouco depois tratou de armar a morte do pai, antes que ele pudesse levar a Guerra de Um Ano ao fim. Para ser ainda pior, só sendo um nazista mesmo.


1 Johann Schmidt, O Caveira Vermelha (Marvel)


A personificação do mal - arte de David Aja.
A pessoa mais perversa que o universo Marvel já viu. O pior
que a humanidade tem a oferecer.



O homem cuja perversidade dava medo em Hitler, Johann Schmidt já seria repulsivo se fosse “apenas” um nazista. Mas isso é pouco para o mais perverso vilão da Marvel. Enquanto seu inimigo Steve Rogers representa o melhor que há na humanidade, Schmidt é o pior: um assassino e genocida incapaz de compaixão, Schmidt existe para mostrar o quão podre a humanidade pode ser. Se outros vilões tem motivações para sua monstruosidade, o máximo que Johann pode dizer em sua defesa é a morte dos pais (a mãe, no parto. O pai, suicídio) e que, uma vez, quando ele era jovem, uma garota rejeitou suas investidas amorosas - e em resposta, ele a estuprou e a matou.
Desde jovem, Schmidt era um monstro. “Adotado” pelo partido nazista quando trabalhava em um restaurante, como resultado de uma “aposta” de Hitler (que disse que faria ‘do serviçal’ um nazista melhor que todos a mesa), Schmidt passou de um “joão ninguém” para uma das piores pessoas no mundo, superando seus “mestres” em matéria de ódio.

Racista, machista, homofóbico, anti semita, xenófobo - nenhuma forma de ódio está abaixo do caveira vermelha. Quando sua filha, Pecado, nasceu, o caveira tentou matá-la pelo “crime” de ser mulher. Os seus crimes são numerosos demais para serem listados - basta dizer que os únicos aliados que o co-fundador da Hidra tem são outros nazistas. Ninguém mais se dispõe a se aliar com ele. Nem mesmo o Coringa durante os crossovers da Marvel e da DC.
Ruim demais até pro coringa.
Não estou brincando quanto a isso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

As 5 melhores e 5 piores histórias de Doctor Who moderno

Ao longo de seus 52 anos, Doctor Who já teve de tudo: aventuras históricas, suspenses sobrenaturais (que no fim eram aliens), épicos de fantasia espacial, histórias de horror e dramas humanos. Também teve sua boa soma de episódios excelentes e de histórias que jamais deveriam ter saído do papel. Aqui vão as cinco melhores e as cinco piores histórias do senhor do tempo desde seu reviva em 2005. A lista é opinião pessoal (obviamente) e muitos episódios excelentes não couberam, são só cinco, afinal.... Sintam-se a vontade para discordar.

As melhores

V - The Magician’s Apprentice/The Witch’s Familiar (Série 9, episódios 1 e 2)


O 12º Doutor (Peter Capaldi) reluta em salvar uma criança nos campos de batalha de Skaro após ouvir seu nome - Davros - e desaparece, cabendo a Clara Oswald (Jenna Coleman) e a Mestra (Michelle Gomez) encontrá-lo. Tudo parece indicar que o Doutor planeja morrer. Em Skaro, Davros (Julian Bleach) está morrendo e parece arrependido de sua maior criação, os Daleks. Depois de uma temporada medíocre, Doctor Who reabriu com uma história densa sobre até onde o Doutor está disposto a ir, seu modus operandi e seus arrependimentos. A excelente atuação de Bleach convence de que Davros esteja morrendo e arrependido - e surpreende quando o óbvio acontece - ou alguém realmente achou que Davros seria bonzinho?

IV - Human Nature/The Family of Blood (Série 3, episódios 8 e 9)

John Smith: uma vida que nunca seria

John Smith (David Tennant) é um um pacato professor em um colégio interno em 1913, seus sonhos assolados por visões de criaturas alienígenas, mundos distantes e uma caixa azul que viaja pelas estrelas. Enquanto floresce um romance com a viúva Joan (Jessica Hynes) os monstros de seus pesadelos se revelam reais, e sua criada Martha (Freema Agyeman) insiste que seus sonhos são reais e ele não é John Smith, mas O Doutor. Pesado e dramático, o episódio duplo aborda outro lado do Doutor: sua irresponsabilidade. Nem seu alter-ego humano John Smith, nem as pessoas ao seu redor tiveram qualquer escolha quanto a se envolver na guerra pessoal do Doutor contra a “Família de Sangue”, e menos ainda Martha foi consultada antes de ser arremessada em uma charada cruel e dolorosa, e as atuações fortes enfatizam o quão horríveis foram as ações do Doutor desta vez

III - Partners in Crime (Série 4, episódio 1)


Enquanto o 10º Doutor (David Tennant) investiga a “pilula milagrosa” da Adipose Industries, pouco imagina ele que Donna Noble (Catherine Tate) esteja fazendo o mesmo, após abrir seus olhos para o que há além de nosso pálido ponto azul após seu primeiro encontro com o Doutor. Enquanto os outros episódios dessa lista são demonstrações do quão boa a série pode ser quando é Dramática, a abertura da quarta temporada de Doctor Who é um dos melhores exemplos de como a série pode ser excelente quando mira em comédia. O timing de Tate e Tennant é impecável, a história é sólida e já estabelece as raízes para o conflito maior da tempora, e os aliens da semana são simplesmente adoráveis. Impossível não rir com o “diálogo silencioso” dadupla quando um nota a presença do outro.

II - Blink (Série 3, episódio 10)


Sally Sparrow (Carey Mulligan) teve um dia muito estranho: sua melhor amiga desaparece, conversas pré gravadas e pichações (deixadas pelo 10º Doutor) parecem conversar com ela, um homem dizendo ser o neto de sua melhor amiga sabia onde ela ia estar, e fora do seu campo de visão, as estátuas parecem se mover... Blink é horror em forma pura, introduzindo um dos monstros mais aterrorizantes de Doctor Who (os anjos lamuriantes) e um terror sutil e eficiente, sem depender de jump scares. A maioria dos episódios da série usam viagem no tempo para estabelecer cenário - desta vez, ela é um genial recurso de trama, resultando em um paradoxo de predestinação surpreendente. Que as cenas mais dramáticas sejam bem escritas e bem atuadas apenas reforça um dos melhores episódios da série. Não pisque.

I - Vincent and the Doctor (série 5, episódio 10)


Os episódios de Doctor Who envolvendo figuras históricas tendem a ser ruins, mas o encontro de Amelia Pond  (Karen Gillam) e o 11° Doutor (Matt Smith) com Vincent van Gogh (Tony Curran) não apenas escapa dessa sina, como se demonstra um dos melhores episódios de toda a franquia. Van Gogh é retratado com desenvoltura, e seu próprio sofrimento é refletido na “tristeza inexplicável” de Amy. O “monstro da semana” não distrai da história com o pintor holandês, e a reforça. Com uma trama sólida e uma homenagem de chorar ao pintor, não há candidato melhor ao primeiro lugar nesta lista.

As piores

V - The Lazarus Experiment (Série 3, episódio 6)


Richard Lazarus (Mark Gatiss, que escreveu o episódio) desenvolve uma maneira de rejuvenescer o corpo humano, a família de Martha Jones desconfia do Doutor (David Tennant), e tragédia acontece quando o procedimento milagroso de Lazarus o transforma em um monstro após a revelação de sua “regeneração”. The Lazarus Experiment é um episódio marcado por ciência ruim (o monstro seria “uma evolução perdida da humanidade”), uma trama formulaica (cientista faz o que não devia, tragédia acontece. Doutor inverte a polaridade do fluxo de neutrons, monstro morre. Monstro não morreu de verdade, monstro é morto de novo, pra valer) e efeitos especiais terríveis: Lazarus, em sua forma monstruosa, parece saído diretamente de uma abertura de videogame.

IV - Kill the Moon (Série 8, episódio 7)


Para compensar as consequências de sua falta de tato no episódio anterior, o 12° Doutor (Peter Capaldi) leva Clara Oswald e Courtney Woods (Ellis George) para a lua, no distante ano de 2049, quando a humanidade deve tomar uma decisão crucial: matar ou não o misterioso embrião dentro da Lua. Com uma ciência atroz, o Doutor de Capaldi sendo mais abrasivo, manipulador e prepotente que de costume e uma tentativa extremamente forçada de um discurso sobre aborto e sobre exploração espacial, esse episódio só levanta uma pergunta: por quê você existe? Cada idéia boa nele é desperdiçada em um final inconsequente (com um dos piores "conselhos profundos" já vistos). E quase que completamente ignorado pelo episódio seguinte.


III - In the Forest of the Night (Série 8, episódio 10)



A primeira temporada de Peter Capaldi simplesmente não foi boa, e o último episódio antes do clímax (que começou excelente e teve uma segunda parte mediana). Em uma trama que só poderia ter saído de alguém com cérebro de pudim, o planeta é instantaneamente coberto por uma vegetação densa, e o Doutor tem que encontrar Clara, Danny e um grupo de crianças em meio a floresta que Londres se tornou, antes que a Terra seja atingida por uma tempestade solar e a vida chegue a seu fim. In the Forest of the Night é quase um manual de como fazer Doctor Who ruim: ciência horrível para os padrões da série, uma trama simplória, um Deus ex Machina como solução, e uma mensagem ambiental dada com a delicadeza de um Dalek. E do nada, Fadas.

II- Love and Monsters (série 2, episódio 11)



O primeiro episódio que não foca suas atenções no Doutor, Love and Monsters tinha uma premissa interessante (o desenvolvimento de laços de amizade entre várias pessoas por suas próprias obsessões com o Doutor) mas a desperdiça em uma história incoerente, personagens monótonos, atuações ruins de bons atores, defeitos especiais e um vilão que pareceria ridículo em um episódio de Power Rangers. Mas para adicionar insulto a injúria, o episódio inteiro conta com uma quantidade absurda de insinuações sexuais com nosso irritante narrador, Elton Pope (Marc Warren), se encerrando em uma piada desagradável sobre sexo oral com o que sobrou do seu interesse romântico, Ursula Blake (Shirley Henderson): seu rosto ainda vivo em uma laje de cimento. E o 10º Doutor tem precisamente duas cenas nesse desastre, não passando de um Deus ex Machina no último segundo.

I - Sleep No More (série 9, episódio 9)

O ataque da remela assassina...

O primeiro episódio de Doctor Who no estilo “found footage”, Sleep No More é outro episódio cunhado por Mark Gatiss com uma trama ridícula e ciência abismal até para os padrões de Doctor Who. A bordo de uma estação espacial em órbita de Netuno, uma equipe de resgate encontra o monstro mais terrível de todos: remela assassina! Essa narrativa absurda nos é apresentada como um vídeo editado por Gagan Rasmussen  (Reece Shearsmith), criador do sistema “Morpheus”, uma máquina que substitui o sono - e que induz a alterações neurológicas que induzem a evolução da remela a um predador mortal (?!). Com personagens desagradáveis, atuações fracas, o Doutor contribuindo em nada para a trama, um estilo de filmagem desorientador e uma única cena decente destruída pelo que se sucede, Sleep no More é tranquilamente o pior episódio de Doctor Who, e não só das séries modernas.