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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Os seis melhores (e os seis piores) episódios de Buffy

Ah, Buffy: a Caça Vampiros. Se há uma série que definiu a virada dos anos 90 para os anos 00, definitivamente foi o misto de novela adolescente com série de terror de Joss Whedon. Com inúmeras tentativas de copiá-la (sem sucesso), Buffy é definitvamente um clássico da “fantasia urbana” para a televisão.
Em seus sete anos, Buffy explorou os temas mais diversos, com uma humanidade e um realismo que a maioria das obras do gênero ainda carece. Sua força não estava na pancadaria ou nos monstros, mas em personagens fortes e bem desenvolvidos (e bem atuados, uma raridade para uma série adolescente).


Mas como toda boa série, ela não é sem seus tropeços. Nem sempre as coisas sairam bem como queriam, e para cada episódio que se destacou pela sua qualidade, tem algum outro que se destacou pela falta do mesmo. Então para sua apreciação, eis aqui os (na minha opinião) seis melhores e os seis piores episódios de Buffy: A Caça Vampiros





Os Melhores:


6 Band Candy (S03 e06)




A terceira temporada de Buffy é de longe a que mais tem bons episódios, e Band Candy, de Jane Espenson, é um deles. Para financiar os novos uniformes da banda da escola, os alunos de Sunnydale High precisam vender chocolates - chocolates que fazem os adultos da cidade agirem como adolescentes! Enquanto isso, o prefeito Wilkinson se prepara para fazer uma oferenda de bebês para um demônio local. O destaque vai para a ótima dinâmica entre Giles e Joyce, levando a ações chocantes que serviriam como uma piada ótima em outro episódio.


5 Lover's Walk (s03 e08)




As coisas não andam bem entre os Scoobies: Willow e Xander não conseguem manter suas mãos longe um do outro, Buffy e Angel sofrem para fingir para si mesmos que são só amigos, e no meio disso tudo, Spike volta a Sunnydale, buscando um feitiço do amor depois de ser despejado por Drusilla. Com um humor mordaz, o roteiro de Dan Vebber explora ao máximo as tensões amorosas que se acumulavam na série, sem perder a chance de piadas com outros assuntos (incluindo a hilária cena de Spike chorando as pitangas tomando chá com a mãe de Buffy).


4 Hush (s04 e10)




Como um todo, a quarta temporada de Buffy foi tranquilamente a pior. E talvez por isso seu décimo episódio, Hush, de Joss Whedon, se destaque tanto. Sem aviso, a cidade inteira de Sunnydale perde a voz. No silêncio, misteriosos "cavalheiros"  sorridentes (liderados por Doug Jones) arrancam o coração de suas vítimas - e nada pode detê-los. Combinando doses iguais de horror e comédia, Hush é Buffy em seu auge - curiosamente compondo a temporada em que a série estava no fundo do poço. Com os monstros mais assustadores da série e um dos melhores momentos cômicos, não poderia estar fora desta lista.


3 The Zeppo (s03 e13)

A tentativa de parecer legal de Xander ainda assim faz ele parecer
um imbecil. Só dizendo. 


Mais um episódio da terceira temporada, escrito por Dan Vebber e dirigido por James Whitmore Jr. Após ser um peso morto em mais uma batalha contra demônios, Xander se sente um peso morto - não ajuda que nem Cordelia vê qualquer serventia para ele no grupo. Pouco imagina ele que sua tentativa de parecer "legal" terminará em salvar a escola de uma gangue de jocks zumbis, transar com Faith, e acidentalmente salvar o mundo de mais uma tentativa de abrir a boca do inferno - sem que nenhum de seus amigos saiba disso. The Zeppo consegue fazer graça com a situação incomum de Xander sem fazer dele uma piada (por mais que o personagem mereça), gerando comédia sem quebrar a tensão normal da série.


2 The Body (s05 e16) e Forever (s05 e17)




Postos juntos por sua ligação intrínseca, a dupla de episódios dramáticos da quinta temporada começa com a súbita morte de Joyce Summers em "The Body", escrito e dirigido por Joss Whedon. Lento, metódico e silencioso, o episódio é um ensaio sobre a perda, abdicando da ação e dos elementos sobrenaturais em prol de um drama tão demasiadamente humano: a perda. Sua sequência, "Forever", de Marti Noxon, volta às raízes sobrenaturais da série para focar em uma tentativa trágica de trazer Joyce de volta à vida, culminando em um momento de fragilidade de Buffy que inverte a relação entre ela e a irmã mantida ao longo do episódio.  The Body também contou com o primeiro beijo lésbico na TV aberta nos EUA, entre Willow e Tara - em um momento sincero e natural, sem alarde, como muitas das cenas do episódio.



1 Once more, with feeling (s06 e07)




Apesar da miríade de bons episódios de Buffy e da fraqueza geral da sexta temporada, só um episódio poderia estar no topo desta lista: o episódio musical de Buffy. Algumas outras séries de TV tiveram episódios similares (como Scrubs, por exemplo). Mas enquanto nestas o musical era só um episódio “de zoeira”, "Once more, with feeling", escrito e dirigido por Joss Whedon, é um ponto chave do arco dramático da temporada. Com a bombástica revelação de que a caça-vampiros foi retirada do paraíso, atuações fortes e um olhar intenso em sentimentos velados (que virão a tona em episódios futuros), esse é tranquilamente o melhor episódio da série.


As performances musicais excelentes (particularmente "Under your spell", por Amber Benson, e "Standing", por Anthony Head) impedem que esse episódio sofra com um problema comum de episódios musicais: transformar as musicas em tortura para os ouvidos do público. Parte do elenco tem experiência com música - e justamente essa parte recebe a maior parte do trabalho.



Não que o resto das performances não sejam ótimas. 

Os piores



6 Ted (S02 e11)





Buffy estava tendo um bom dia, finalmente podendo relaxar após a aparente morte de Spike e Drusilla. Mas nada poderia prepará-la para o novo namorado de sua mãe, Ted (John Ritter), que rapidamente conquista os corações de seus amigos. Convencida de que há algo de suspeito com o simpático e amigável vendedor  e seus estranhos maneirismos dos anos 50, sua cordialidade sem fim e suas tentativas de ser "um novo pai" para ela. Estaria Buffy agindo como uma adolescente normal, ou teria algo sinistro acontecendo? Com uma premissa excelente, o episódio escrito por David Greenwalt e Joss Whedon entra para essa lista por uma total falta de tensão: ao mesmo tempo que o episódio quer que suspeitemos das opiniões de Buffy, ele deixa claro que sim, Ted é mal - e nisso, qualquer tensão dramática passa a ser só o tédio até a conclusão quase previsível. O único episódio nessa lista que entra nela por ser TEDIOSO, ao invés de HORRÍVEL.


5 Living Conditions (s04 e02)






Um dos problemas maiores da quarta temporada de Buffy foi a dificuldade dos roteiristas de encontrar o tom certo ao sair do ambiente escolar rumo à faculdade. Ironicamente, poucos episódios sofrem tanto com isso quanto "Living Conditions", que trata justamente dessa transição. Na trama de Marti Noxon, Buffy sofre para conviver com a colega de quarto Kathy (Dagney Kerr, em uma atuação surpreendentemente boa para um episódio tão fraco). Quando não é tedioso, o episódio é tão irritante quanto sua estrela; seu twist pode ser visto de quilômetros de distância, e suas tentativas de humor fracassam miseravelmente.


4 Gingerbread (s03 e11)






O fato da terceira temporada ter o maior número de episódios bons não a torna imune à bomba ocasional - e Gingerbread, de Jane Espenson, é uma bela bomba. Em sua patrulha noturna, Buffy e sua mãe encontram os corpos de duas crianças, com um símbolo místico em suas mãos. Enquanto a caça-vampiros investiga a origem do sinal, Joyce dá início à uma verdadeira caça às bruxas que ameaça consumir Sunnydale. O episódio desperdiça oportunidades para explorar a relação da cidade com o sobrenatural e depende de um caso imenso de segurar a bola de idiota por parte de todo mundo. A única coisa notável nele é a única aparição da mãe de Willow, Sheila, interpretada por Jordan Baker.



3 Where the Wild things are (s04 e18)



O episódio tem UMA cena boa, envolvendo os dotes
musicais de Anthony Head. Só. 



A quarta temporada de Buffy pode ser resumida em uma frase: oportunidades desperdiçadas. Where the Wild Things are, de Tracey Forbes, no entanto, vai além disso. Buffy e Riley matam alguns demônios... e vão transar. Os Scoobies vão para uma festa no dormitório de Riley.. e Riley e Buffy dão uma escapada para transar. O dormitório sofre com assombrações... e os dois transam mais, e mais e mais. Depois de um pouco de investigação e um misto de piadas ruins e tentativas de sustos fracassadas, os Scoobies descobrem que a pegação dos dois está causando a assombração - e quando eles cansarem de trepar, eles vão morrer. Um nome mais apropriado para o episódio seria "Where Buffy and Riley fuck". Mal escrito, tedioso e reciclando ideias do muito superior "I Only Have Eyes for You", ele vai além da ideia desperdiçada: é insultosamente ruim. .



2 I Robot... You, Jane (S01 e08)




Algumas vezes eu me pergunto como Buffy passou de sua primeira temporada. Escrito por Ashley Gable e Thomas A. Swyden, este episódio é um dos que levantam essa pergunta. Em uma trama que poderia ser escrita somente nos anos 80 - mas o foi em 1997! - , Willow acidentalmente solta um demônio na internet. Ao mesmo tempo, seus amigos se preocupam com seu relacionamento online com Malcolm - sem suspeitar que ele seja o demônio Moloch, que anseia por um corpo físico para com o qual tocá-la. Estúpido, desprovido de profundidade e impossível de engolir em sua época (quanto mais agora).


1 Beer Bad (s04 e05)




Um bartender do mal serve cerveja amaldiçoada para universitários pretensiosos, visando se vingar do tratamento que eles lhe dão. Contaminada pela cerveja maligna e magoada após ser sexualmente usada por Parker (Adam Kaufman), Buffy vira uma mulher das cavernas. Essa é a trama de Beer Bad, de Tracey Forbes. Dirigido por David Solomon, o episódio foi uma tentativa cínica de obter fundos federais para campanhas anti-drogas, forçando uma mensagem anti-drogas (que terminou mesclada à uma mensagem contra sexo casual). O ponto mais baixo da série, sem dúvidas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

As 5 melhores e 5 piores histórias de Doctor Who moderno

Ao longo de seus 52 anos, Doctor Who já teve de tudo: aventuras históricas, suspenses sobrenaturais (que no fim eram aliens), épicos de fantasia espacial, histórias de horror e dramas humanos. Também teve sua boa soma de episódios excelentes e de histórias que jamais deveriam ter saído do papel. Aqui vão as cinco melhores e as cinco piores histórias do senhor do tempo desde seu reviva em 2005. A lista é opinião pessoal (obviamente) e muitos episódios excelentes não couberam, são só cinco, afinal.... Sintam-se a vontade para discordar.

As melhores

V - The Magician’s Apprentice/The Witch’s Familiar (Série 9, episódios 1 e 2)


O 12º Doutor (Peter Capaldi) reluta em salvar uma criança nos campos de batalha de Skaro após ouvir seu nome - Davros - e desaparece, cabendo a Clara Oswald (Jenna Coleman) e a Mestra (Michelle Gomez) encontrá-lo. Tudo parece indicar que o Doutor planeja morrer. Em Skaro, Davros (Julian Bleach) está morrendo e parece arrependido de sua maior criação, os Daleks. Depois de uma temporada medíocre, Doctor Who reabriu com uma história densa sobre até onde o Doutor está disposto a ir, seu modus operandi e seus arrependimentos. A excelente atuação de Bleach convence de que Davros esteja morrendo e arrependido - e surpreende quando o óbvio acontece - ou alguém realmente achou que Davros seria bonzinho?

IV - Human Nature/The Family of Blood (Série 3, episódios 8 e 9)

John Smith: uma vida que nunca seria

John Smith (David Tennant) é um um pacato professor em um colégio interno em 1913, seus sonhos assolados por visões de criaturas alienígenas, mundos distantes e uma caixa azul que viaja pelas estrelas. Enquanto floresce um romance com a viúva Joan (Jessica Hynes) os monstros de seus pesadelos se revelam reais, e sua criada Martha (Freema Agyeman) insiste que seus sonhos são reais e ele não é John Smith, mas O Doutor. Pesado e dramático, o episódio duplo aborda outro lado do Doutor: sua irresponsabilidade. Nem seu alter-ego humano John Smith, nem as pessoas ao seu redor tiveram qualquer escolha quanto a se envolver na guerra pessoal do Doutor contra a “Família de Sangue”, e menos ainda Martha foi consultada antes de ser arremessada em uma charada cruel e dolorosa, e as atuações fortes enfatizam o quão horríveis foram as ações do Doutor desta vez

III - Partners in Crime (Série 4, episódio 1)


Enquanto o 10º Doutor (David Tennant) investiga a “pilula milagrosa” da Adipose Industries, pouco imagina ele que Donna Noble (Catherine Tate) esteja fazendo o mesmo, após abrir seus olhos para o que há além de nosso pálido ponto azul após seu primeiro encontro com o Doutor. Enquanto os outros episódios dessa lista são demonstrações do quão boa a série pode ser quando é Dramática, a abertura da quarta temporada de Doctor Who é um dos melhores exemplos de como a série pode ser excelente quando mira em comédia. O timing de Tate e Tennant é impecável, a história é sólida e já estabelece as raízes para o conflito maior da tempora, e os aliens da semana são simplesmente adoráveis. Impossível não rir com o “diálogo silencioso” dadupla quando um nota a presença do outro.

II - Blink (Série 3, episódio 10)


Sally Sparrow (Carey Mulligan) teve um dia muito estranho: sua melhor amiga desaparece, conversas pré gravadas e pichações (deixadas pelo 10º Doutor) parecem conversar com ela, um homem dizendo ser o neto de sua melhor amiga sabia onde ela ia estar, e fora do seu campo de visão, as estátuas parecem se mover... Blink é horror em forma pura, introduzindo um dos monstros mais aterrorizantes de Doctor Who (os anjos lamuriantes) e um terror sutil e eficiente, sem depender de jump scares. A maioria dos episódios da série usam viagem no tempo para estabelecer cenário - desta vez, ela é um genial recurso de trama, resultando em um paradoxo de predestinação surpreendente. Que as cenas mais dramáticas sejam bem escritas e bem atuadas apenas reforça um dos melhores episódios da série. Não pisque.

I - Vincent and the Doctor (série 5, episódio 10)


Os episódios de Doctor Who envolvendo figuras históricas tendem a ser ruins, mas o encontro de Amelia Pond  (Karen Gillam) e o 11° Doutor (Matt Smith) com Vincent van Gogh (Tony Curran) não apenas escapa dessa sina, como se demonstra um dos melhores episódios de toda a franquia. Van Gogh é retratado com desenvoltura, e seu próprio sofrimento é refletido na “tristeza inexplicável” de Amy. O “monstro da semana” não distrai da história com o pintor holandês, e a reforça. Com uma trama sólida e uma homenagem de chorar ao pintor, não há candidato melhor ao primeiro lugar nesta lista.

As piores

V - The Lazarus Experiment (Série 3, episódio 6)


Richard Lazarus (Mark Gatiss, que escreveu o episódio) desenvolve uma maneira de rejuvenescer o corpo humano, a família de Martha Jones desconfia do Doutor (David Tennant), e tragédia acontece quando o procedimento milagroso de Lazarus o transforma em um monstro após a revelação de sua “regeneração”. The Lazarus Experiment é um episódio marcado por ciência ruim (o monstro seria “uma evolução perdida da humanidade”), uma trama formulaica (cientista faz o que não devia, tragédia acontece. Doutor inverte a polaridade do fluxo de neutrons, monstro morre. Monstro não morreu de verdade, monstro é morto de novo, pra valer) e efeitos especiais terríveis: Lazarus, em sua forma monstruosa, parece saído diretamente de uma abertura de videogame.

IV - Kill the Moon (Série 8, episódio 7)


Para compensar as consequências de sua falta de tato no episódio anterior, o 12° Doutor (Peter Capaldi) leva Clara Oswald e Courtney Woods (Ellis George) para a lua, no distante ano de 2049, quando a humanidade deve tomar uma decisão crucial: matar ou não o misterioso embrião dentro da Lua. Com uma ciência atroz, o Doutor de Capaldi sendo mais abrasivo, manipulador e prepotente que de costume e uma tentativa extremamente forçada de um discurso sobre aborto e sobre exploração espacial, esse episódio só levanta uma pergunta: por quê você existe? Cada idéia boa nele é desperdiçada em um final inconsequente (com um dos piores "conselhos profundos" já vistos). E quase que completamente ignorado pelo episódio seguinte.


III - In the Forest of the Night (Série 8, episódio 10)



A primeira temporada de Peter Capaldi simplesmente não foi boa, e o último episódio antes do clímax (que começou excelente e teve uma segunda parte mediana). Em uma trama que só poderia ter saído de alguém com cérebro de pudim, o planeta é instantaneamente coberto por uma vegetação densa, e o Doutor tem que encontrar Clara, Danny e um grupo de crianças em meio a floresta que Londres se tornou, antes que a Terra seja atingida por uma tempestade solar e a vida chegue a seu fim. In the Forest of the Night é quase um manual de como fazer Doctor Who ruim: ciência horrível para os padrões da série, uma trama simplória, um Deus ex Machina como solução, e uma mensagem ambiental dada com a delicadeza de um Dalek. E do nada, Fadas.

II- Love and Monsters (série 2, episódio 11)



O primeiro episódio que não foca suas atenções no Doutor, Love and Monsters tinha uma premissa interessante (o desenvolvimento de laços de amizade entre várias pessoas por suas próprias obsessões com o Doutor) mas a desperdiça em uma história incoerente, personagens monótonos, atuações ruins de bons atores, defeitos especiais e um vilão que pareceria ridículo em um episódio de Power Rangers. Mas para adicionar insulto a injúria, o episódio inteiro conta com uma quantidade absurda de insinuações sexuais com nosso irritante narrador, Elton Pope (Marc Warren), se encerrando em uma piada desagradável sobre sexo oral com o que sobrou do seu interesse romântico, Ursula Blake (Shirley Henderson): seu rosto ainda vivo em uma laje de cimento. E o 10º Doutor tem precisamente duas cenas nesse desastre, não passando de um Deus ex Machina no último segundo.

I - Sleep No More (série 9, episódio 9)

O ataque da remela assassina...

O primeiro episódio de Doctor Who no estilo “found footage”, Sleep No More é outro episódio cunhado por Mark Gatiss com uma trama ridícula e ciência abismal até para os padrões de Doctor Who. A bordo de uma estação espacial em órbita de Netuno, uma equipe de resgate encontra o monstro mais terrível de todos: remela assassina! Essa narrativa absurda nos é apresentada como um vídeo editado por Gagan Rasmussen  (Reece Shearsmith), criador do sistema “Morpheus”, uma máquina que substitui o sono - e que induz a alterações neurológicas que induzem a evolução da remela a um predador mortal (?!). Com personagens desagradáveis, atuações fracas, o Doutor contribuindo em nada para a trama, um estilo de filmagem desorientador e uma única cena decente destruída pelo que se sucede, Sleep no More é tranquilamente o pior episódio de Doctor Who, e não só das séries modernas.