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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Baú de Brinquedos: SKELETON WARRIORS

Tem certas linhas de brinquedos que afundam não por serem ruins ou por passarem do seu tempo, mas por terem algum elemento muito mal pensado - tal qual havia sido o caso dos Visionários em 1986. Nove anos mais tarde, a Playmates, que havia redefinido os padrões do mercado americano de brinquedos com sua imensamente bem sucedida linha de Teenage Mutant Ninja Turtles, viu sua grande aposta para 1995 afundar por razões similares - de certa forma, as mesmas que mataram outra linha da concorrente Hasbro, os Inumanoides.


Criada por Gary Goddard, diretor de "obras primas" como o filme do He-Man, Mega Babies e Captain Power and the Soldiers of the Future, SKELETON WARRIORS era a pedra de salvação da empresa, perdendo presença no mercado com o esgotamento da fórmula de TMNT e o súbito sucesso de Mighty Morphin’ Power Rangers. As apostas anteriores da empresa haviam fracassado: Biker Mice from Mars encarava vendas decrescentes, enquanto Exo-Squad era cancelada após o cancelamento do desenho por questões de rede.



Goddard tinha uma proposta simples, inspirada pelas reações de seu afilhado enquanto ele lia um livro para o menino: a cada vez que um esqueleto era citado, o garoto gritava “Monstro, Monstro!”. Aproveitando da identificação imediata de esqueletos com “o mal”, Goddard propôs uma série animada e uma linha de brinquedos onde heróis enfrentassem vilões esqueléticos. Ao invés de propor a série diretamente para a CBS, Goddard tratou de organizar a produção do piloto e da linha de brinquedos diretamente antes de levar a proposta ao canal. O resultado era algo que pode ser descrito como “e se uma capa de metal fosse uma série animada” ou uma versão light de Warhammer 40k (outro responsável pela escassez mundial do mercado de caveiras). Houve também um quadrinho pela Marvel (como tudo à sua época).

Isso me lembra 40k ao ponto do herói ter aquela coisa idiota na
testa que um monte de gente em 40k tem.