O Headsculpt já começa bem - mas e o resto? |
Um bocado de tempo atrás, eu resenhei alguns dos lançamentos de Combiner Wars. Os Constructicons tiveram sua semana especial (começando com Scrapper) e os Stunticons - ou ao menos os membros menores da equipe - tiveram suas coberturas individuais (Breakdown, Dead End, Drag strip e Off-road aqui).
Agora, mais uma vez o tema é Combiner Wars, antes que a sublinha tenha um fim de vez e abra espaço para Titans Return. Antes eu falei da segunda onda e os Stunticons. Agora, a vez é da primeira e os Aerialbots, começando por seu líder, o acrofóbico Silverbolt - e poderia haver algo mais embaraçoso para alguém que vira um avião do que ter medo de altura?
Forma de Veículo
Como de costume, Silverbolt é um Aerospaciale Concorde - ou mais especificamente, um jato feito para parecer com o aposentado Concorde. A forma de veículo conta com um trem de pouso desdobrável e uma inesperada junta no "nariz" como no avião real. Essa forma alternativa tem sido usada pelo personagem desde sua primeira aparição em 1985...
E desde 1985, ela não consegue esconder os restos de robô em seu ventre. Não importa o ano, Silverbolt parece fadado a ser um avião com um robô na barriga, ou um robô com um avião nas costas. Nada que realmente desmereça a figura, no entanto, e a esta altura já é praticamente auto-paródia.
As armas da forma de robô podem se juntar e servir como um gigantesco canhão no lugar do trem de pouso. O arsenal conta com uma roda esculpida para este fim.
Transformação e forma de robô.
A transformação de Silverbolt é rápida e fácil, começando por dobrar o nosecone para trás.
Em seguida, conecte as asas ao nosecone, e desdobre a parte traseira da fuselagem (a parte com a placa vermelha na foto mostrando o ventre.
Feito isso, desdobre os pés e vire os braços para baixo. Agora temos um robô quase completo - que carrega um avião quase inteiro nas costas.
Revelada a cabeça temos um Silverbolt extraordinariamente fiel ao design original, mas sem as proporções estranhas do original. Muito pelo contrário, temos aqui um caso clássico de proporções heroicas feitas direito, sem beirar a caricatura (como foi o caso do Optimus Prime da mesma linha. Mesmo carregando seu alt mode inteiro nas costas, visto pela frente Silverbolt tem muito pouco que indique que ele se transforma. Se isso é bom ou ruim, depende de opinião pessoal.
Articulação, como de costume para a linha, é fenomenal. Ratchet joits nos ombros e quadris são complementadas por dobras firmes nos cotovelos e joelhos, com rotações nos bíceps e coxas. A cabeça conta com uma ball-joint, infelizmente um tanto limitada pelas "costeletas" do excelente head-sculpt. As únicas coisas que faltam são rotações nos pulsos e na cintura. Infelizmente, os cotovelos não chegam a dobrar 90 graus, outro ponto fraco.
Combinando
O Crossover de Transformers com Aliens não começou bem. |
Preparar Silverbolt para sua combinação é simples e rápido. É melhor partir da forma de avião para isso, virando as asas e o nosecone para a forma de robô e virando os braços (que agora serão as coxas) para baixo, antes de abrir o peito dele completamente. Silverbolt essencialmente vira seu peito ao contrário para virar um tronco de combiner, "explodindo" uma nova cabeça ao estilo Alien.
Depois de encaixar a nova cabeça no lugar é só fechar o buraco com a lateral das pernas e BLAM, temos um tronco. E que tronco! O tronco de Superion parece saído diretamente de uma animação boa, ou das páginas de um quadrinho. Em breve, veremos como ele fica com alguns membros encaixados.
Avaliação Final.
Dentre os dois Voyagers da primeira onda de Combiner Wars, Silverbolt definitivamente foi o que se saiu melhor. Optimus não é um boneco ruim, mas seu companheiro alado venceu por um quilometro. Bem projetado, bem articulado, e sem sofrer com proporções estranhas devido ao gimmick de combinação, Silverbolt é um caso raro de componente de combiner que vale por si só - mas como veremos mais pra frente, ele é ainda melhor como componente.
Linha: Combiner Wars
Fabricante: Hasbro
Acessórios: Rifle, escudo.
Ano: 2015
Nota: 9/10
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