Megamind (Dublado aqui por Guilhermen Briggs, e em inglês por Will Ferrell, ambos ótimos no papel), o último sobrevivente de seu mundo, destinado à alguma coisa que ele não ouviu e criado em um prisão é o maior (e aparentemente único) vilão de Metro City, ou no linguajar partícular de Megamind, Metrócity. Com sua vida inteira dedicada a conquistar Metrócity e derrotar seu másculo defensor, Metro Man (Brad Pitt, não, sério), Megamind tem uma crise de identidade quando finalmente consegue o que quer...
A animação de Megamind é fluída, de alta qualidade, e os modelos de personagem são extremamente bem feitos, talvez até bem feitos demais. A similaridade com os dubladores é tamanha, e as proporções são levemente "erradas" de tal maneira, que algumas cenas se aproximam perigosamente do "Uncanny Valley". Como de praxe para a Dreamworks, Megamind é salpicado de "shout outs" à outros filmes. Pequenas coisas como os trejeitos de Megamind no seu disfarce de "pai espacial" (e o próprio disfarce), ou o corpo robótico do Criado, um peixe alienigena, que anda por aí num corpo de gorila com um aquário na cabeça... Ro-man alguém?
Megamind, o personagem, tem um charme deliciosamente "camp", em seus trejeitos exagerados, nas palavras erradas (echola ao invés de escola, erenea ao invés de aranha, Olo ao invés da Alo), e em especial, nas roupas rídiculas, com as capas exageradas e colarinhos enormes que servem só para ressaltar a sua cabeça descomunal. Megamind sabe como criar uma cena, e isso é o mais importante para um supervilão. Por sua vez, Metro Man é ridiculamente "Macho", ao ponto de ser irritante.
Com trilha sonora de Hans Zimmer, e algumas ótimas músicas "normais", inculuindo Bad to the Bone, Back in Black e Welcome to Jungle, Megamind é um filme divertido, com uma história que vai muito além de herói enfrenta vilão e acabou, e personagens carismáticos. Definitivamente vale dar uma olha, se gostar de animação ou se super heróis.
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