Ou seja: ele se veste como um rejeito barato de Judge Dredd |
Irmão de um piloto de helicóptero falecido no Vietnã, Walker se alistou no exército americano para honrar a memória do irmão. Dispensado com honras do serviço militar, Walker buscou uma outra maneira de servir ao país através do grupo criminoso A Corporação, que lhe deu força e agilidade sobre humanas. Endividado, Walker cria uma identidade heróica como o Super Patriota, financiado por várias corporações, e para criar uma imagem como o verdadeiro herói americano, organiza um comício para criticar o Capitão América – que já estava posicionado contra o governo e as políticas externas e internas dos EUA.
Ou no caso da roupa original, um boneco de ação de R$ 1,99 |
Quando Rogers abandonou o cargo, Walker foi indicado para servir como o novo Capitão América pela Comissão de Assuntos Super Humanos. Sem que Walker estivesse ciente, o presidente da comissão, e vários outros integrantes da mesma, eram aliados do Caveira Vermelha, em um complô para sabotar a imagem do Capitão América original, e para colocar alguém mais facilmente manipulável no lugar.
Embora Walker se esforçasse para seguir o modelo deixado por Rogers, sua visão mais reacionária se refletia nos métodos mais violentos: quando seus ex-companheiros Right-Winger e Left-Winger foram capturados pelo movimento ultra conservador dos Watchdogs, Walker matou vários membros do movimento, e ao descobrir que os dois haviam sido os responsáveis pelo vazamento de sua identidade secreta, deixou os ex-companheiros para morrer em uma explosão[2].
Durante todo o período de publicação do personagem – que ainda está ativo nos quadrinhos, atualmente como coordenador do super-grupo Thunderbolts – Walker trabalhou ou para o governo americano, ou para empresas. Apesar da comissão ter sido exposta como agentes do Caveira Vermelha, Walker manteve-se leal ao órgão do senado, mesmo sem garantias de que a nova comissão estava livre de influências alheias.
Quando Rogers voltou a ser o Capitão América, Walker assumiu uma nova identidade como o Agente Americano, que foi abandonada em Mighty Avengers #35, de 2010, quando Walker ficou paraplégico após um confronto com o vilão Nuke. Enquanto o Capitão América original é patriótico, porém crítico do seu país – e muitas vezes posicionado abertamente contra – Walker representa uma outra forma de patriotismo: o nacionalismo ufanista, desprovido de razão crítica. Ao longo de seus 25 anos de publicação, Walker se recusou a cogitar a possibilidade do governo estar errado, e em suas primeiras histórias como o Capitão América, quase serviu como um peão do Caveira Vermelha justamente por esta falta de senso crítico. Porém esse caráter de crítica ao patriotismo cego foi atenuado quando passou a ser escrito por outros autores além de Gruenwald.
Caras... esse é o problema da Marvel. Inventar essas "versões" de personagens que não ajudam em nada.
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