domingo, 24 de julho de 2016

Juntas Soltas: Combiner Wars Superion

Finalmente, hora de fechar os Aerialbots, com um bocado de atraso. Como muitos combiners de G1, Superion é um desastre psicológico. Mas onde seus pares são massas de neuroses e instabilidade, resultando dos conflitos de personalidade entre suas partes, Superion é diferente. Para contornar os conflitos de personalidade de suas partes, o super-guerreiro aéreo dos Autobots desliga todos os traços de personalidade de suas partes, restando apenas uma dedicação obsessiva à destruição do inimigo.
Superion foi um dos poucos combiners a mudar pouco ao longo dos anos. De um avião grande e quatro jatos, passou para um avião grande, dois jatos e dois a-10 em Energon e para 4 jatos, um helicóptero e um ônibus espacial em Universe (2003). Agora, em Combiner Wars, o titã aéreo passou a ser... um avião grande, três jatos e um helicóptero. 


Combinação


Comecemos pelo óbvio: como se forma o "novo" Superion? Bem, como um combiner em estilo Scramble City, Superion é bem "livre": embora haja uma combinação "oficial" (que troca o Sky Dive que eu usei como perna pelo Fireflight), qualquer um dos componentes menores pode servir como perna ou braços, usando a mão-pé-arma para completar o membro.


Sobre os dois membros escolhidos como pernas, a forma torácica de Silverbolt se encaixa de forma sólida, usando o que antes eram os braços como coxas. A conexão é ao mesmo tempo firme e fácil de ser desfeita, e as catracas dos braços dão um suporte estável para o combiner. 


Por sua vez, os braços encaixam onde antes eram os joelhos, e graças a maneira como a transformação funciona, há como transformar a cabeça enquanto se combinam as partes. Ao contrário de seus pares Optimus Maximus, Menasor e Defensor, não há o risco do ombro se deslocar ao tentar mover o braço. 

SCRAMBLE FORMATION!Não, espera, isso é de super robot wars...




O resultado final é uma figura sólida e estável, com linhas heroicas que capturam o design de animação muito melhor do que o desengonçado boneco de 1985. O novato Alpha Bravo faz o favor de quebrar a mesmice dos nosecones  como joelheiras e ombreiras - além de adicionar pés (ou mãos) de metralhadora. 


A articulação é nada menos do que excelente: ratchets universais nos ombros, quadris e joelhos, rotações nos bíceps, quadris, joelhos, pés e pulsos, e cotovelos duplos. A falta de inclinações nos calcanhares pode dificultar algumas poses.


Superion consegue fazer quase que perfeitamente a mais rara das poses: bater continência. Um pouco de flexibilidade nas juntas e seria capaz de fazer um facepalm.


Não falta alcance para poses de ação dignas de um bom super robô - ajudas pelos traços quase Obari-escos do design - faltava só uma espada imensa e uma junta na cintura para fazer a "Sunrise Pose". 


E ele consegue dar joinha. Para a sua própria excelência, sem dúvida.


O escudinho e o rifle do Silverbolt se unem para formar um único rifle extra-longo para Superion - que apropriadamente, consegue segurá-lo com as duas mãos. O molde do Powerglide da classe Legends pode aumentar o poder de fogo do gigante ainda mais, virando um canhão triplo com casulos de foguetes... mas eu não o tenho. 

Considerações finais.


Da mesma maneira que Devastator, as deficiências individuais dos Aerialbots (bem menos notáveis do que nos Constructicons) são plenamente compensadas na combinação. Cada pequeno defeito nos membros da equipe se justifica no resultado dinâmico e bem proporcionado que é a combinação - que ao contrário de todas as versões anteriores, é melhor articulada do que suas formas individuais. 

Dos combiners "clássicos" atualizados em Combiner Wars, Superion foi quem sofreu menos alterações - com a exceção de ter perdido a boca de seu molde G1 e da troca de um membro, Superion é basicamente o design velho modernizado - como é o espírito da linha como um todo - embora as outras equipes tenham tido mudanças muito mais visíveis do que as da equipe aérea dos autobots.

Ano: 2015.

Linha: Combiner Wars

Fabricante: Hasbro.


Nota: 10/10.

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